domingo, 10 de dezembro de 2017

O bom e o mau do Poder Local "democrático".Vejam o exemplo da maior câmara do país:Lisboa!

 Apesar do poder local democrático eleito pelos cidadãos, ser uma das conquistas da Revolução de Abril. Com o decorrer dos anos, apareceram muitos vícios, que se têm revelado preocupantes para o bom funcionamento e credibilidade do Poder Local e do próprio regime Democrático.
  Surgiu o caciquismo com todo o seu cortejo de apoiantes e bajuladores e a corrupção generalizada ligada ao sector imobiliário e aos grandes negócios à volta dos licenciamentos urbanos. A aprovação de planos directores municipais (PDMs) manhosos, afim de favorecer os grandes interesses imobiliários. Depois a denúncia destes negócios tem sido quase sempre barrada pelos próprios juízes dos Tribunais, os tais Órgãos de Soberania, na sua maioria, corruptos ou feitos com os interesses dos grandes senhores do dinheiro.
 Vemos que qualquer cidadão, ou jornal que denuncie estes desmandos é logo alvo de uma chuva de processos em tribunal interpostos pelos próprios corruptos e pelos corruptores. 
 Os titulares dos chamados "Órgãos de Soberania" como na maioria dos casos estão capturados ao serviço dos grandes negócios aplicam logo a lei da rolha com sentenças iníquas e vergonhosas, alinhadas no Código Penal fascista (herdado do tempo do Salazar e usadas no nossos sistema democrático) nomeadamente com os artigos 180 a 187, e pronto temos o baile armado!
  Ou seja:Corruptos protegidos pelo sistema judicial e o esmagamento completo de cidadãos de bem, que se atrevem a denunciar todos estes negócios e desmandos.
 Depois temos os cargos e tachos de nomeação e confiança política, atribuídos pelos autarcas oportunistas, a todos os seus amigos e apoiantes. Todos, com chorudos  vencimentos e privilégios que escandalizam a opinião pública.
Com estas práticas,  consomem-se avultados recursos financeiros dos cidadãos contribuintes, que levam a cortes absurdos no sector da Educação e da Saúde. Muitas vezes o munícipe dirige-se aos Centros de Saúde e verifica que não há médicos disponíveis. É confrontado com listas de espera intermináveis. Vai para os hospitais, idem: Enfrenta listas de espera de anos e confronta-se com a falta de medicamentos.
 Não há de facto dinheiro suficiente para a Saúde, mas o mesmo parece nunca faltar aos autarcas corruptos que enxameiam as autarquias por  todo o país, distribuindo assessorias com salários das arábias por todos os seus afilhados e amigos politicos.
E depois nada, mesmo nada lhes acontece. Vejam o exemplo da Câmara Municipal de Lisboa hoje dado à estampa pelo semanário SOL!




Cromo do dia:

A madame vereadora do cacique UPSV (Unidos por São Vicente) Carlos Garcês.


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