quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

A propósito da "Raríssimas" aqui na Madeira também o Jornal «Quebra Costas» denunciou na sua edição nº 32, o caso do mamanço dos primos do Miguel Albuquerque, na ASA em Stº. António

Na «raríssimas» madeirense há lá  um senhor manda chuva mais conhecido pelo recuadinho a se abotoar com mais de 3 mil euros por mês à custa das crianças abandonadas e ninguém fala  em auditar as verbas que o Governo regional, todos os anos atribui àquela instituição(ver FN)

Vejam só esta denúncia:
«na Madeira a tipa que mudou de nome Isabel Andrade irmã do recuado, NINI tem 2 armazéns nas Romeiras que faz stok da Esboço e 2 sociólogas pagas pelo governo, água e luz de graça até um cego fazia caridade assim»

Ai os meus subsidios!


É só roubar e MP a ver  

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Pravdailheu dia 9 de Julho de 2015

Leia nesta reportagem como os familiares de Miguel Albuquerque abarbataram para si, parte das ajudas do 20 de Fevereiro. Nem em África!

Nos tempos negros do Jardinismo havia duas tenebrosas organizações que se sobressaíam na instrumentalização de eleitores e na propaganda populista do regime, uma era a associação ASA – Associação de Desenvolvimento de Santo António (distribuía a granel latas de tinta, telhas e ferro) e a outra, era a celebre “Brigada do Reumático” (idosos dos centros comunitários das CMF que eram apaparicados e arregimentados para fins eleitoralistas) chefiada por Fernanda Chicharo, ambas as organizações eram dirigidas por Miguel Albuquerque e Rubina Leal, e fortemente financiadas por dinheiros públicos (CMF e Juntas de Freguesia).

A perda da Câmara do Funchal e as quezílias internas laranjas fizeram que ambas as organizações perdessem força mas, com a recente tomada do poder por Miguel Albuquerque/Jaime Ramos, é de prever que estes instrumentos de propaganda voltem novamente à vitalidade de outrora. A ASA nunca fechou portas, e continua à espreita por novos fundos. Muitos associados queixam-se que nunca foram apresentadas contas e que quem manda efectivamente na associação, é o sr. Adolfo Jorge Machado de Oliveira, primo de Miguel Albuquerque.

Os Escândalos

Em 2013 uma auditoria do Tribunal de Contas pôs a descoberto vários cambalachos praticados pela empresa Tsangano – Fiscalização, Apoio Administrativo e Informático, Lda., cujos sócios gerentes, eram o sr. Adolfo Machado Oliveira e seu filho, Francisco Machado Oliveira, ambos primos do actual Presidente do Governo.
Esta empresa foi contratada “a peso de ouro”, em Julho de 2006, para dar apoio administrativo à ASA, e a partir daí, foi só sacar dinheiro para os bolsos dos familiares de Miguel Albuquerque, conforme revelou a auditoria do TC. Deste modo, esta empresa começou inicialmente a facturar 4.900,00 euros pelo trabalhinho, mas em Janeiro de 2009, a Tsangano ganha apetite, e passa a receber 7.000,00 mensais, utilizando não só a sede da associação como todo o seu equipamento, como também não fazia a “ponta dum corno”, já que a ASA recorria a um técnico proveniente do programa “Estágios Profissionais do Instituto de Emprego da Madeira” que tratava de toda a papelada. Apertados pelos auditores do TC, a ASA referiu que o aumento milionário dos honorários à Tsangano deveu-se à calamidade do 20 de Fevereiro de 2010, em que cresceu o pedido de ajudas e havendo mais processos a entrar, havia mais trabalho administrativo a fazer, daí o aumento. Ora provou-se que essa justificação era falsa e matreira, já que o aumento foi autorizado um ano antes da aluvião de 20 de Fevereiro.


Também o TC reparou que a empresa prestadora de serviços nem fazia o seu trabalho, notando-se nos apoios atribuídos às famílias afectadas ou carenciadas, a falta de documentos de candidatura, falta de requisições e de facturas comprovativas dos apoios atribuídos, como também falta de controlo na cedência dos materiais e outros relatórios, enfim, uma bagunçada!


O verbo mamar


Igualmente grave, era que a ASA/Tsangano não separaram como era de lei, os donativos que recebiam de privados do dinheiro proveniente do financiamento público. Era tudo metido no mesmo saco a granel, como os 669.954,64 euros que a ASA recebeu de donativos destinados a apoiar a população afectada pela intempérie do 20 de Fevereiro. Mas o que verdadeiramente arrepiou os cabelos dos auditores do TC, foi constatarem que cerca de 43% dos donativos e apoios que a ASA recebeu ao longo de 2010 e 2011 foram para pagar o “duríssimo” trabalho administrativo dos familiares de Miguel Albuquerque, que como referimos, eram os únicos sócios gerentes da Tsangano. Trocando por miúdos, os primos de Albuquerque abarbataram 201.600,00 euros, dos 466.705,00 euros atribuídos pelas autarquias (CMF e Juntas de Freguesia) para ajudar famílias carenciadas. (Isto já parece aqueles países de Africa, em que se fazem festivais musicais para angariar fundos e depois o dinheiro desaparece nos bolsos dos políticos. E lá como cá, ninguém vai preso!)
O mais hilariante, é que no final deste mês, a ASA convocou os seus associados para uma Assembleia Geral, cujo único ponto da ordem de trabalhos é: “Discussão e aprovação do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas” (Isto não é lindo?!) E a fechar este pandemónio de mamões encartados, o QC descobriu que a ASA até tem um barco de recreio, com 7m20, que foi comprado no tempo em que Rosa Gomes era dirigente da Associação. Isto mostra bem, como eram feitas as coisas nos tempos em que o impoluto Miguel Albuquerque era Presidente de Câmara.

Gilberto Teixeira


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