domingo, 7 de maio de 2017

URAP condena PSP no caso da Quinta da Carreira

A obra iniciou-se há dias, sem edital, sem aprovação em reunião da Câmara Municipal de Cascais e sem qualquer aviso aos moradores.

"É um absurdo. Eu não ofereci resistência nenhuma. Identifiquei-me e perguntei o que motivava ali a deslocação da polícia. O graduado de forma intempestiva disse que não tinha nada a dizer. Perante a minha insistência, começou a empurrar-me e eu desequilibrei-me, altura em que me algemaram e fui levado até à esquadra do Estoril", afirmou Clemente Alves à imprensa.

Segundo o vereador, a concentração do grupo de moradores estava decorrer de forma pacífica e tinha como objectivo chamar a atenção da comunicação social e dos responsáveis camarários para a necessidade de esclarecimentos sobre a obra. A PSP, chamada ao local pela empresa municipal Cascais Próxima, que realiza a obra, identificou ainda outros moradores.

A URAP, como organização defensora da liberdade e da democracia, considera o comportamento da PSP de antidemocrático e defende o direito das populações ao protesto e a serem informados. Repudia a forma inopinada como a PSP agiu e exige que se faça justiça quando na quarta-feira Clemente Alves se apresentar no Tribunal de Cascais, acusado de ter desobedecido às autoridades. (URAP)

Pedro Dinis escrivão do MP fala sobre a tolerância de ponto para os funcionários públicos. Este é mais um rapaz do regime. Não é nada amigo dos democratas que lutam por uma Madeira mais solidária.

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