O PARAÍSO E A SAFADEZA DO PODER JUDICIAL
« Como de costume… vi os programas de bate-papo que povoam o fim de semana nas televisões, e em todos eles se foram manifestando os comentadores muito preocupados… porque o Poder Judicial anda a incomodar há tanto tempo um ex-Primeiro-Ministro… que ALEGADAMENTE (e vou repetir caso não tenham ouvido à primeira) A-LE-GA-DA-MEN-TE terá parido o maior caso de corrupção dos quase 43 anos da democracia portuguesa. É obra.
Mas nem um… nem unzinho que fosse, falou na Drª. Maria de Lurdes Lopes Rodrigues que há mais de 5 meses está aferrolhada em Tires por ter injuriado um órgão de soberania… provavelmente, dizendo-lhe a verdade na cara (digo eu). Segundo o juiz de execução de penas… ainda não chega; tem que cumprir metade da pena de 3 anos.
Entretanto, os comentadores continuam a encher a boca com o “Estado de Direito”… aquele que tanto tem incomodado Ricardo Salgado e Oliveira e Costa, Armando Vara e Zeinal Bava… e outros… os que descapitalizaram fraudulentamente empresas públicas e destruíram bancos a eito, pondo ao fresco, em off-shores, os milhões que agora temos que pagar do erário público… e que lhes permitirão velhices no conforto dos seus luxuosos lares. Fala-se em Estado de Direito… sim senhor… mas quer-me parecer que o que temos é uma administração de condomínio que só onera e castiga do primeiro andar para baixo… os que pagam elevador sem o usar… sendo os pisos superiores isentos de taxas.
Por entre partidos de esquerda e de direita a assobiar para o ar, e todo o tipo de organizações que enchem a boca com os “direitos humanos”… Maria de Lurdes Lopes Rodrigues, é apenas uma investigadora universitária portuguesa que terá supostamente injuriado um grupo de doutos magistrados num processo que travou contra o Ministério da Cultura, a propósito de uma bolsa que tinha ganho por mérito em segundo lugar… e porque o primeiro da lista desistiu; em suma… tudo aconteceu porque ousou questionar o poder discricionário de Manuel Maria Carrilho enquanto Ministro da Cultura… figura que a vida colocou naquele nível em que limpamos os sapatos à entrada… e que mesmo assim me questiono como é capaz de deitar a cabeça na almofada à noite e dormir como um anjinho… ou de sair à rua no dia seguinte como se nada fosse.
O assunto tem sido recorrente nas redes sociais, onde existe uma onda crescente de indignação perante a desproporção do castigo, e pelo facto da prisão, na Cadeia de Tires, ter ocorrido 4 anos após o mandato de detenção e perante um acontecimento que não foi mais do que uma manifestação de Liberdade de Expressão. Já em 2013 dizia o Diário de Notícias: «Maria de Lurdes (…) está para ser detida desde 20 de Dezembro de 2012.
Foi esta a data de emissão do mandado de detenção pela juíza da 4.a Vara Criminal de Lisboa. A mulher que ofendeu as mais altas magistraturas da nação, incluindo o ex-procurador-geral da República Pinto Monteiro, ainda não foi detida porque o seu paradeiro está por confirmar.»
Pois… o tal… o Procurador que não procurou coisa nenhuma; sempre ele. Se a senhora tivesse dinheiro para pagar uma boa defesa não teria sido presa… certamente que não. Francisco Teixeira da Mota… advogado de Miguel Sousa Tavares… o que chamou o Presidente da República de “palhaço” (a meu ver bem)… já comparou o sucedido ao caso da investigadora Maria de Lurdes, declarando que: “Condenar a prisão efectiva a utilização de expressões, ainda que ofensivas da honra e da consideração seja de quem for, é um absurdo”.
Este causídico é um especialista em matéria de Liberdade de Expressão… e sublinha sem qualquer vacilação que esta mulher «já nem tem a opção de tentar uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, uma vez que o acórdão que a condenou transitou em julgado há mais de seis meses». Trata-se de um certo Império do Judicial… onde o 25 de ABRIL tarda em chegar; ou estarei a ver mal?... » (Jorge Magalhães)
Coelho nas suas intervenções na Assembleia Legislativa da Madeira falou sempre na urgência de a Maria de Lurdes ser libertada.
« Como de costume… vi os programas de bate-papo que povoam o fim de semana nas televisões, e em todos eles se foram manifestando os comentadores muito preocupados… porque o Poder Judicial anda a incomodar há tanto tempo um ex-Primeiro-Ministro… que ALEGADAMENTE (e vou repetir caso não tenham ouvido à primeira) A-LE-GA-DA-MEN-TE terá parido o maior caso de corrupção dos quase 43 anos da democracia portuguesa. É obra.
Mas nem um… nem unzinho que fosse, falou na Drª. Maria de Lurdes Lopes Rodrigues que há mais de 5 meses está aferrolhada em Tires por ter injuriado um órgão de soberania… provavelmente, dizendo-lhe a verdade na cara (digo eu). Segundo o juiz de execução de penas… ainda não chega; tem que cumprir metade da pena de 3 anos.
Entretanto, os comentadores continuam a encher a boca com o “Estado de Direito”… aquele que tanto tem incomodado Ricardo Salgado e Oliveira e Costa, Armando Vara e Zeinal Bava… e outros… os que descapitalizaram fraudulentamente empresas públicas e destruíram bancos a eito, pondo ao fresco, em off-shores, os milhões que agora temos que pagar do erário público… e que lhes permitirão velhices no conforto dos seus luxuosos lares. Fala-se em Estado de Direito… sim senhor… mas quer-me parecer que o que temos é uma administração de condomínio que só onera e castiga do primeiro andar para baixo… os que pagam elevador sem o usar… sendo os pisos superiores isentos de taxas.
Por entre partidos de esquerda e de direita a assobiar para o ar, e todo o tipo de organizações que enchem a boca com os “direitos humanos”… Maria de Lurdes Lopes Rodrigues, é apenas uma investigadora universitária portuguesa que terá supostamente injuriado um grupo de doutos magistrados num processo que travou contra o Ministério da Cultura, a propósito de uma bolsa que tinha ganho por mérito em segundo lugar… e porque o primeiro da lista desistiu; em suma… tudo aconteceu porque ousou questionar o poder discricionário de Manuel Maria Carrilho enquanto Ministro da Cultura… figura que a vida colocou naquele nível em que limpamos os sapatos à entrada… e que mesmo assim me questiono como é capaz de deitar a cabeça na almofada à noite e dormir como um anjinho… ou de sair à rua no dia seguinte como se nada fosse.
O assunto tem sido recorrente nas redes sociais, onde existe uma onda crescente de indignação perante a desproporção do castigo, e pelo facto da prisão, na Cadeia de Tires, ter ocorrido 4 anos após o mandato de detenção e perante um acontecimento que não foi mais do que uma manifestação de Liberdade de Expressão. Já em 2013 dizia o Diário de Notícias: «Maria de Lurdes (…) está para ser detida desde 20 de Dezembro de 2012. Foi esta a data de emissão do mandado de detenção pela juíza da 4.a Vara Criminal de Lisboa. A mulher que ofendeu as mais altas magistraturas da nação, incluindo o ex-procurador-geral da República Pinto Monteiro, ainda não foi detida porque o seu paradeiro está por confirmar.»
Pois… o tal… o Procurador que não procurou coisa nenhuma; sempre ele. Se a senhora tivesse dinheiro para pagar uma boa defesa não teria sido presa… certamente que não. Francisco Teixeira da Mota… advogado de Miguel Sousa Tavares… o que chamou o Presidente da República de “palhaço” (a meu ver bem)… já comparou o sucedido ao caso da investigadora Maria de Lurdes, declarando que: “Condenar a prisão efectiva a utilização de expressões, ainda que ofensivas da honra e da consideração seja de quem for, é um absurdo”.
Este causídico é um especialista em matéria de Liberdade de Expressão… e sublinha sem qualquer vacilação que esta mulher «já nem tem a opção de tentar uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, uma vez que o acórdão que a condenou transitou em julgado há mais de seis meses». Trata-se de um certo Império do Judicial… onde o 25 de ABRIL tarda em chegar; ou estarei a ver mal?... » (Jorge Magalhães)
Coelho nas suas intervenções na Assembleia Legislativa da Madeira falou sempre na urgência de a Maria de Lurdes ser libertada.
Sem comentários:
Enviar um comentário