sexta-feira, 28 de abril de 2017

Padre José Luís Rodrigues denuncia a jogada da venda do JM

JM vendido por 10 mil euros – a palhaçada do ano
  1. A anedota do ano. O mascarado jornal Católico, o jornal dos padres, o Jornal da Madeira e agora JM foi vendido ao grupo «Rádio Girão e ACIN» por 10 mil euros. Ah… Já viu bem, podia ser você a comprá-lo, dado o valor ser tão acessível. Volte a ler o valor para ver se não são mesmo 10 milhões de euros, amigo, não são, são uns míseros 10.000,00 euros, mais barato que um carrito de segunda mão com pouca quilometragem.
  2. Bem sei que contribui para desvalorizar o órgão em causa logo no início quando «o ardina do governo» anunciou que estava à venda o JM. Ofereci 1 euro. Ninguém me ligou, mas aproveitaram a dica para subir apenas mais uns euritos e vendê-lo não por 1 euros, mas é como se fosse. Uma bagatela. Uma brincadeira de mau gosto que desrespeita os contribuintes, ofende e muito quem pagou impostos estes anos todos para engordar quem se apoderou do Jornal da Madeira para ofender e achincalhar meia Madeira, porque era preciso humilhar a diferença, apagar a diversidade e fazer valer a propaganda quotidianamente. Um narcisismo e um domínio unipessoal muito caro à Madeira.
  3. O dia de hoje deve ser aquele dia em que a Igreja Católica da Madeira entra em período de luto, porque matou abandonando o seu meio de comunicação social, desrespeitou a sua história e a dedicação de tantos sacerdotes que deram o seu saber e as suas poupanças para que o meio de comunicação católico vingasse como meio de evangelização. Nenhuma autoridade principal da Diocese do Funchal nos últimos 50 anos neste domínio sai limpa deste processo, fizeram tudo ao contrário do que manda a doutrina da Igreja, alguns até se aproveitaram dos apetites do poder político partidário dominante e deixaram que a coisa andasse até descambar. Esse jogo eclesiástico acasalado com o poder dominante está envolto num mistério de interesses que as sepulturas esconderão. Embora se saiba que muitos beneficiaram com isso, principalmente, monetariamente.
  4. Sr. Governo da Madeira: já não peço que respeite os madeirenses, peço que se dê ao respeito. Você faz durante vários meses um estardalhaço para vender o JM, concluindo o processo desta forma, vendendo-o por 10 mil euros… Não, não e não. Não goza connosco, goza consigo e se não o faz está a ser gozado por alguém.
  5. Mais uma vez lamento toda esta palhaçada (que me desculpem os verdadeiros palhaços). Seria bom que a maioria dos madeirenses não esquecesse este feito e, sobretudo, não esqueçam os cangalheiros do Jornal da Madeira. Eles são, à cabeça, as atuais autoridades da Diocese do Funchal, que se regozijam com o título inútil «Jornal da Madeira», para que uma vez no ano façam sair umas folhitas com algumas baboseiras religiosas patéticas que não dizem nada a ninguém. Mas, também esperemos que os madeirenses não esqueçam os cangalheiros do Jornal da Madeira, membros do Governo da Madeira atual, que fizeram esta desgraça ao Jornal da Madeira, que o mascararam sem terem estancado o disparate dos custos da Empresa Jornal da Madeira, mas que contribuíram e muito para o desvalorizar ainda mais, para que no fim o vendessem por esta bagatela.
  6. O Jornal da Madeira é a mancha negra dos dois governos da Madeira após 25 de abril com a bênção dos bispos Francisco Santana, Teodoro de Faria e António Carrilho. Uma teia de interesses escuros que são um «esterco do diabo», recorrendo a São Basílio de Cesareia, que nos devem entristecer, porque faz mexer uma fossa suja de políticos e religiosos, que fazem da Madeira um inferno para a maioria do seu povo.(funchal-noticias)

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