segunda-feira, 4 de julho de 2016

Enquanto as polícias se encarregam de multar quem trabalha; os amigos do alheio agradecem!

‘Casa-museu’ Maria Ascensão está à mercê do


 vandalismo


Casa onde viveu a ‘loira da Camacha’ foi doada, em 


2011, à Casa do Povo local

Casa de Maria Ascenção alvo de roubo e vandalismo

Cinco anos depois de ter sido doada à Casa do Povo da Camacha (CPC) para ser transformada em casa museu, aquela que foi a residência de Maria Ascensão, a famosa ‘loira da Camacha’, além de estar votada ao abandono, está também vandalizada.

Ricardo Vasconcelos, presidente da direcção da CPC além de reconhecer o problema que “preocupa e nos entristece”, também esclarece que os cortes que foram impostos ao funcionamento da instituição que dirige, deixam-na “completamente impotente” para ter qualquer capacidade de poder alterar o actual estado de coisas na dita habitação. “Por muito que queiramos, não temos essa capacidade de poder intervir na beneficiação e requalificação daquele imóvel”, assumiu o dirigente. Mais ainda depois de ter sido aplicada uma redução de 60% nas verbas que eram concedidas ao abrigo dos contratos-programa. Com o aperto financeiro, deixa claro que “a grande preocupação [actual da direcção] é encontrar financiamento para pelo menos cobrir as despesas correntes de funcionamento da Casa do Povo”. Está por isso fora de hipótese ir mais além do que garantir que a CPC ao menos mantenha as actividades e ‘as portas abertas’.




Projecto tem muitas condicionantes


Sobre o projecto museológico pensado para a antiga casa de Maria Ascensão, Ricardo Vasconcelos revela a ideia tripartida. Numa parte do 1º andar da habitação ficaria a casa-museu Maria Ascensão e na outra parte, “como complemento”, a exposição do espólio do Grupo de Folclore da Camacha, “porque a vida e história de ambos está interligada”, lembra. 

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