quinta-feira, 31 de março de 2016

Rui Barreto o deputado do CDS/Madeira acha que o seu direito de imagem está a ser violado

 Hoje às 9 h 30 m, na reunião dos líderes do grupos parlamentares presidida por Tranquada Gomes , o líder do grupo parlamentar do CDS/Madeira, Rui Barreto mostrou-se agastado com o cartaz de «maria joão marques» que é exibido pelo deputado Coelho. Queixou-se da sua imagem que fica prejudicada uma vez que o cartaz fica atrás dele. Rui Barreto em vez de estar assim tão cioso da sua imagem deveria antes propor um voto de solidariedade para com o deputado José Manuel Coelho por estar a ser vítima de atroz perseguição movida pela justiça fandanga que temos cá na Região.


Dia dos Combatentes será celebrado em Machico na véspera da Batalha de La Lis que se deu em 9 de Abril de 1918, na qual Portugal sofreu mais de 12 mil baixas (mortos feridos e desaparecidos)

Ver DIÁRIO
MEMORIAL AOS MORTOS NA GRANDE GUERRA
Homenagem aos combatentes portugueses
Memorial – Uma homenagem aos combatentes portugueses
1. Quando passam cem anos sobre o início da Grande Guerra, é tempo de prestar homenagem a todos os portugueses que se bateram nos campos de batalha de África e da Europa, na defesa da sua Pátria e em prol da Liberdade. Sendo que sobre todos se levanta a memória daqueles que caíram e deram a vida por Portugal.
Em Agosto de 1914 os poderes europeus lançaram-se num conflito armado de enormes dimensões, que se prolongou até Novembro de 1918, e que só foi sustido, verdadeiramente, mais de 30 anos depois, com o fim da Segunda Guerra Mundial.
Além de defenderam o território nacional, incluindo as ilhas atlânticas, os soldados portugueses estiveram presentes na frente de Angola, em 1914-1915; em Moçambique, entre 1914 e 1918; e em França, em 1917 e 1918.
Para Angola e Moçambique, Portugal organizou várias expedições militares e para França constituiu um Corpo Expedicionário Português (C.E.P.).
Para além destas forças, foram também empenhados efectivos da Marinha, que participaram nas operações do Sul de Angola e do Norte de Moçambique, assim como na defesa das costas de Portugal, na defesa das rotas dos Açores e da Madeira e dos portos nacionais, e na segurança dos transportes marítimos utilizados pelas forças portuguesas. Contam-se também alguns dos pioneiros da aviação portuguesa, que serviram nas forças francesas, e ainda um Corpo de Artilharia Pesada Independente (CAPI), que apoiou forças francesas em diversas situações, durante alguns meses do ano de 1918.
Portugal mobilizou mais de 100.000 homens, dos quais mais de 18.000 para Angola, cerca de 30.000 para Moçambique, e mais de 56.000 para França.
Em todas as frentes se travaram combates, mas os efectivos portugueses só participaram numa batalha, a Batalha de La Lys, na Flandres, no dia 9 de Abril de 1918.
No total, Portugal perdeu 7.760 homens, a que se somam mais de 16.000 feridos e mais de 13.000 prisioneiros e desaparecidos.
2. As circunstâncias em que as forças portuguesas foram empenhadas devem considerar-se muito deficientes, pois a sua instrução carecia de actualidade e continuidade, o armamento e equipamento estava, de forma geral, ultrapassado, a doutrina não evoluíra por forma a responder aos novos desafios, os serviços de apoio tiveram muita dificuldade em se adaptar às necessidades das tropas.
Apesar disso, mercê do esforço e da capacidade de muitos quadros e do espírito de sacrifício das tropas em geral, foi possível às forças portuguesas cumprirem os objectivos principais do seu empenhamento – conservar os territórios coloniais sob domínio português e garantir a participação de Portugal, como beligerante activo, na Conferência da Paz.
3. Este Memorial pretende simbolizar o sacrifício dos portugueses que serviram o seu País em tempo de guerra, lutando pela sua independência, pela paz e pela liberdade.
Em relação à Grande Guerra, 1914-1918, pelo tempo decorrido, tende a memória colectiva a diluir a lembrança desses sacrifícios, pelo que as novas gerações poderão aqui encontrar uma janela sobre o que foram as vidas e o destino dos milhares de portugueses que se bateram e se sacrificaram por Portugal.
Ficará assim estabelecida uma relação sentimental entre os portugueses de hoje e a memória daqueles que, na Grande Guerra, lutaram e deram a vida pela sua Pátria, assegurando que eles não serão esquecidos.
Através deste memorial queremos perpetuar a lembrança dos nossos avós, que nos transmitiram uma lição de vida e de apego aos valores que nos unem. O seu sacrifício não foi em vão!

 (FONTE)

quarta-feira, 30 de março de 2016

É preciso acabar com a violência doméstica e também com a violência e intolerância política




Elsa Serrão a juíza do regime casada com António Henriques quer tramar o deputado Gil Canha.Vejam só!

Juíza Elsa Serrão e António Henriques


A (in)justiça na região

Muitas vezes podemos não concordar com a forma exuberante e pouco ortodoxa como o deputado José Manuel Coelho critica a Justiça na Região Autónoma da Madeira, mas em muitos casos ele tem absoluta razão. O caso da ex agente de execução, Maria João Marques é paradigmático, e se analisarmos bem, é uma das muitas “metástases” de que enferma a nossa justiça.
Contudo, muitos defendem que José Manuel Coelho perde a razão toda, quando envereda pelo insulto e pela linguagem  desbragada. Obviamente que sim! Mas também compreendo que “a violência exercida” pela justiça na Madeira é de tal forma persecutória e “parcial”, que quase legitima as acções radicais do deputado Coelho.
Um dos maiores “cancros” que infecta o aparelho judicial na região é a imobilidade dos magistrados, seja do MP, seja dos juízes. Na Idade Média, havia a figura do Juiz de Fora, precisamente para actuar em concelhos onde era necessária a intervenção de um juiz isento e imparcial, afastado das intrigas dos povoados, e que pudesse garantir um julgamento justo e transparente. Inclusivamente, até nem eram permitidos aos juízes de fora quaisquer outros vínculos com a população local, por meio de matrimónios ou amizades íntimas.
Não estamos a defender que se volte aos tempos medievais, mas que tem de haver uma reforma urgente do sistema judicial relativamente a esta questão, tem de haver!
E conto aqui o meu caso pessoal, para as pessoas entenderem melhor o problema: é do conhecimento público que, nas célebres inaugurações de Alberto João Jardim em plena campanha pré-eleitoral, eu e mais um grupo de activistas políticos manifestámo-nos contra esse vergonhoso aproveitamento político. Numa dessas inaugurações, realizada a 7 de Outubro de 2011, na Av. Sá Carneiro (Praça do Mar), fomos informados pela PSP, que junto de elementos da JSD, estavam indivíduos perigosos, alguns ex cadastrados, com a missão de exercerem violência contra nós. Efectivamente, logo após essa inauguração, fomos agredidos por esses indivíduos armados com os paus das bandeiras do PSD/Madeira, sendo esses meliantes, liderados por um tal Bruno Rebelo, inclusivamente, um comissário da PSP que estava à paisana junto de nós, também foi agredido. Obviamente, que apresentei queixa contra esse individuo, e a partir dessa altura começaram os meus tormentos:
Os meus carros e o de um meu irmão foram incendiados e danificados por DUAS VEZES, fomos perseguidos por elementos desse bando por toda a cidade, e em Dezembro de 2011, eu e o dr. António Fontes fomos emboscados à noite, e brutalmente agredidos pelo tal Bruno Rebelo, acompanhado de uns capangas que não conseguimos identificar. As agressões só não tiveram consequências mais graves, porque um meu irmão veio em nosso socorro.
Meses depois, a Policia Judiciária, por intermédio do cruzamento de chamadas do telemóvel de Bruno Rebelo, descobre que nas noites que incendiaram e danificaram os nossos carros, havia impressões digitais nos bidões de gasolina, e que também havia chamadas a altas horas da madrugada, para um Guarda Prisional, a partir do telefone de Bruno Rebelo. Na investigação posterior, a PJ descobriu que as impressões digitais eram do Guarda Prisional, e o mais curioso e surpreendente, é que o guarda foi julgado e condenado a uma leve pena, mas o mandante do crime, Bruno Rebelo, foi absolvido pelo MP, por não haver provas suficientes contra ele?! (E digo que a pena foi leve, porque pelo seu acto terrorista, o guarda foi condenado a pagar uma miserável indemnização de 9 mil euros, enquanto eu, por ser Director do “Garajau”, um pequeno jornal anti regime, fui condenado a 40 mil euros de indeminização cível, por uma alegada difamação sobre o arquivamento escandaloso de uma investigação ao Porto do Funchal).
Entretanto, a queixa que apresentei contra as agressões de Bruno Rebelo na tal inauguração, teve um fim completamente surrealista, próprio de uma justiça doente e fandanga. O meliante, numa estratégia calculista, apresentou também queixa contra mim, alegando ameaças. Ora, o MP, mesmo sabendo que o indivíduo em questão tinha casos com a justiça (tráfego de drogas e armas, agressões e violência domestica), deduziu também acusação contra mim, e lá fui para julgamento, como um vulgar arruaceiro. Então, o julgamento foi uma verdadeira farsa, própria de um País de Terceiro Mundo, pois a única pessoa sentada no banco dos réus ERA EU, uma vez que o tribunal aceitou que o julgamento se fizesse sem o Bruno Rebelo presente, mesmo depois de eu ter alertado o tribunal que ele andava fugido à justiça no Reino Unido.
Resultado, o meritíssimo juiz concluiu que não se podia condenar um e ilibar o outro, e absolveu os dois, o foragido e eu, que no fundo tinha sido a vítima.
Nas segundas agressões, onde fomos barbaramente agredidos a coberto da noite, o Bruno Rebelo aplicou a mesma estratégia, fez igualmente queixa contra mim e contra o meu irmão, e neste caso, o MP já teve mais vergonha, e só acusou o meu irmão (que em legítima defesa nos ajudara). E então, no dia 29 de Fevereiro deste ano, fomos a julgamento (Proc. 2777/11.9PBFUN), e para azar dos azares, quem era a juíza?! A dra. Elsa Serrão!
Ora, num julgamento anterior eu já sentira grande hostilidade desta senhora dra. Juíza na sala de audiências, tanto que optei por aceitar a desistência da outra parte. E a hostilidade da dra. Elsa Serrão tinha a ver com um caso que denunciei na qualidade de ambientalista, sobre a construção ilegal de um empreendimento em Zona Verde (o famoso Caso das Casas Vip´s), em que o Vereador do urbanismo da Câmara Municipal do Funchal na altura, o Eng. Duarte Gomes, vivia numa dessas casas que ele próprio licenciara, além de que mantinha um relacionamento amoroso com a referida juíza. Mais tarde, quando fui eleito vereador da C.M.F., iniciei um processo conflituoso, onde a autarquia acabou por retirar a ruinosa concessão da exploração dos parquímetros e dos auto-silos da cidade do Funchal, a uma sociedade, em que o principal sócio era o sr. António Henriques, precisamente o actual companheiro da sra. Juiza Elsa Serrão.
Deste modo, e conhecendo a parcialidade de certos magistrados na região, nomeadamente na perseguição judicial que nos foi feita e que levou ao encerramento do jornal Garajau (neste momento tenho a minha casa de família e o meu ordenado penhorados à conta dessa perseguição, que só não foi mais longe, porque felizmente ainda existem magistrados sérios e honestos, que acreditam na liberdade de imprensa), escaldado pela injusta e escandalosa condenação no caso “Invasão do Jornal da Madeira” (hoje está provado que tínhamos razão, pois o JM deixou uma dívida acima de 50 milhões de euros e pagamentos ilegais aos seus administradores), optei por desistir do processo contra o Bruno Rebelo no dia do julgamento, porque havia o sério risco do meu irmão ser condenado a uma pesada pena, juntamente com o agressor.
E muitos dizem: – mas Gil, se o teu irmão também fosse condenado pela Juíza, sempre podias recorrer para a Relação!
– Sim, mas havia a grande probabilidade da Relação ver o caso como uma RIXA NOCTURNA e não como um real caso de terrorismo político, e o meu irmão ainda acabava condenado, a somar aos prejuízos que teve com os carros incendiados.
É este o quadro negro da justiça na nossa região, uma justiça que não inspira confiança, precisamente porque também foi “contaminada” e sequestrada por um “regime musculado” que durou 40 anos.

PS: Este artigo foi enviado ao Conselho Superior da Magistratura, à Procuradoria-geral da República e ao Juiz Presidente da Comarca da Madeira. (ver Funchal/Notícias) 


terça-feira, 29 de março de 2016

O «traidor» Albuquerque subiu ao poder através da perseguição que ajudou a fazer ao padre Martins


 Ver Blog Senso&Consenso

“Aos vinte e sete dias do mês de Fevereiro do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, sendo bispo do Funchal o *antístite Dom Teodoro Faria e presidente do governo regional da Madeira o doutor Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim, sendo pároco da matriz da vila de Machico o padre António Joaquim Figueira Martinho, e presidente da Câmara Municipal de Machico o senhor Jorge de Sousa Gomes, sendo comandante da Polícia de Segurança Pública da Madeira o intendente Nuno Homem Costa pelas sete horas da manhã, apearam-se de dez carrinhas paramilitares cerca de setenta  agentes policiais, com o subchefe Araújo na vanguarda, expulsaram da porta do templo da Ribeira Seca as pessoas que aguardavam a missa do padre José Martins Júnior. De imediato, tomaram posição e cercaram toda a zona do adro, enquanto outros invadiam a igreja, levando livros e alfaias litúrgicas e ainda os equipamentos sonoros ali existentes para o serviço religioso. Seguidamente, fecharam as portas da igreja e embarrotaram-na em xadrez, com marteladas tão fortes que se ouviam em toda aquela redondeza. Os vizinhos, atónitos com semelhante e tão estranho acontecimento, aproximaram-se, primeiro timidamente, depois porfiadamente, reclamando o direito de entrar na sua igreja e no seu adro, mas em vão, devido ao cerco montado pelos polícias armados.
      Pelas nove horas da manhã, chega o pároco da igreja matriz da vila de Machico, acompanhado pelo presidente da câmara, os quais subiram pelas escadas exteriores e entraram na residência paroquial, rebentaram com as portas interiores e, sob escolta do referido subchefe, saquearam livros de registo paroquial, objectos vários e uma outra  instalação sonora, amplificadores, microfones, etc., propriedade particular, destinada aos espectáculos dos grupos de animação daquela comunidade.
      Durante todo o dia, a população foi-se juntando na periferia do adro, protestando e gritando que queriam entrar naquilo que era seu, mas a força policial foi-se reforçando até que chegou o supra-citado comandante regional da PSP que ordenou a prisão de vários populares, sendo estes arrastados para as carrinhas ali presentes e conduzidos ao posto policial, alguns deles apresentados para julgamento sumário no Tribunal da Comarca de Santa Cruz, mas o Meritíssimo Juiz entendeu não haver fundamento para a pretensão  da PSP e mandou-os embora para suas casas.
     Tudo isto aconteceu sem qualquer mandado judicial. Apenas por determinação dos três titulares acima designados: presidente do governo regional, bispo da diocese e comandante regional da PSP”.
_______________________________________

       A força policial manteve-se no adro e igreja da Ribeira Seca, durante dezoito dias e dezoito noites.
Dos acontecimentos e suas derivações fez-se um silêncio quase total, contrariamente aos jornais de Portugal Continental que largamente noticiaram os factos.  
Aqui se reproduz a Acta correspondente,  gravada no corpo e na dor  dos que lutaram, muitos dos quais já morreram, e que é sempre  recordada em  27 de Fevereiro de cada ano, “Ad perpetuam rei memoriam”.  A população estranha aos acontecimentos estará certamente e justamente  desejosa de saber a saga dura e persistente - mas, por fim, gloriosa - da Ribeira Seca enquanto a PSP manteve  o cerco. Um dia será abertamente desvendada.
Por hoje, fica (apenas!) a “Acta que o tempo jamais apagará”.

27.Fev.16
Martins Júnior
* antístete: chefe dos sacerdotes   [senso&consenso]

Coelho mostra o cartaz com Paulo Barreto e Maria João Marques
José Manuel Coelho participa na comissão Parlamentar do Ambiente

Diário de Noticias traz fotos e vídeo de Coelho a oferecer a roupa como ativo a penhorar

A noticia traz muitos comentários interessantes e contraditórios entre si.

Coelho despe-se no plenário da Assembleia

Veja as fotos e o vídeo registado pelo canal on-line do parlamento madeirense

 Um comentário muito interessante:

Programa parlamento com vários figurantes que falaram muito, muito e disseram quase nada!







segunda-feira, 28 de março de 2016

«A Madeira é uma grande autarquia» Marcelo Rebelo Sousa não acredita na Autonomia da "mamadeira"

Chamou-lhe e com razão uma Grande Autarquia. Veja tudo no vídeo do da entrevista da SIC "sinais de fogo" conduzida por Miguel Sousa Tavares. Ambos têm uma certeza comum: Na Madeira não existe liberdade de imprensa. (veja as declarações surpreendentes de Marcelo ao minuto 15.9)







domingo, 27 de março de 2016

Portugal Visto do Céu. Vale a pena ver!



 Na foto do lado esquerdo temos o madeirense Frederico Vieira Coelho, tio materno de José Manuel Coelho.Esteve em 1936 envolvido na chamada Revolta do Leite. Foi preso junto com mais 600 camponeses da Madeira. Foram enviados pela ditadura de Salazar para Caxias, Angra do Heroísmo e Forte de nossa Senhora da Graça  em Elvas.O tio de José Manuel Coelho esteve em Elvas 4 anos como preso político. Quando regressou à Madeira morreu ainda novo com 49 anos por falta de assistência médica.





Cromos da edição do "Renovadinhos" deste domingo (Alberto João Jardim não dorme apenas descansa)

Jardim não dá tréguas aos «Renovadinhos» seus detratores

Ver

 Ricardo Sousa e Luís Miguel Sousa  «o famigerado Grupo Sousa,»
 Dionísio Pestana «Veja-se o caso do Grupo Pestana,»

Miguel Sousa « o conhecido ''cervejeiro renovado'', »
compadre do Bettencourt da Câmara  
José Betetencourt da Câmara ''doutor'' do ''diário'' 
«Agora é o ''areeiro'' que aspira a ter monopólio do futebol.»
Finalmente Alturas o cromo do inútil Sindicato da Construção civil da Madeira



Lá está Tranquada Gomes e o Diário de Notícias a darem novamente protagonismo ao deputado Coelho quando sabem que o não devem fazer!

Um ano chegou para mudar muita coisa na 


Madeira e abrir "novo ciclo"


Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira e o representante da República na região são unânimes

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira e o representante da República na região são unânimes ao considerarem que, um ano passado sobre as eleições legislativas regionais, "muita coisa mudou" e abriu-se "um novo ciclo" no arquipélago.
"Mudou muita coisa no parlamento [da Madeira] e, em geral, no funcionamento do sistema regional", diz o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) à agência Lusa.
Segundo Tranquada Gomes (PSD), a Madeira caminha "para uma credibilização das instituições, um melhor diálogo entre a República e a região" e há "uma nova forma de fazer política".
O responsável da ALM aponta que foi encetado um conjunto de reformas do sistema político na região que "tem beneficiado muito a autonomia", nomeadamente a revisão do Regimento da Assembleia e do Estatuto Político-Administrativo, visando "aprofundar a autonomia" que tem "40 anos, é adulta e responsável".
Tranquada Gomes considera que "tem sido um ano muito produtivo" e existe "uma nova dinâmica parlamentar", tendo sido realizadas 74 reuniões plenárias, quatro debates mensais com a presença do Governo Regional -- o que não acontecia com o anterior executivo liderado por Alberto João Jardim --, mais de 200 reuniões de comissões e cerca de 30 audições parlamentares.
"Há uma interação muito positiva entre o Governo e o parlamento", sublinha este responsável, realçando que o atual Governo Regional "tem dado mostras de uma cultura democrática, porque tem respeitado o parlamento, tem interagido bem com as funções parlamentares e tem-se deixado fiscalizar, não só a nível das reuniões de comissões, como dos próprios requerimentos da oposição".
O presidente do Assembleia Legislativa da Madeira sublinha, por outro lado, que "hoje, praticamente, não há nada escondido, é uma administração transparente, também por via do exercício desta função fiscalizadora do parlamento", e admite que esta "era a vertente em que, talvez, o parlamento [regional] pecasse mais no passado".
Tranquada Gomes salienta que existe, igualmente, um "apaziguamento nas relações com a República, que é positivo, porque a democracia faz-se de cooperação, de diálogo".
O presidente da ALM reconhece, no entanto, "ainda, uma das fragilidades do parlamento" regional: os episódios caricatos protagonizados pelo deputado do PTP, José Manuel Coelho.
"Ficam mal ao senhor deputado" e são já uma "questão de justiça, está entregue aos tribunais, que devem avaliar se esses desempenhos constituem ou não crime", diz Tranquada Gomes.
Também o representante da República na Madeira argumenta que, no último ano, "se abriu um novo ciclo, com novos protagonistas, com novas formas de atuação, talvez com novas visões sobre aquilo que deve ser a governação da região".
Ireneu Barreto declara que, "descontando algumas peripécias" que de vez em quando ainda acontecem, "o ambiente na própria Assembleia [Legislativa] melhorou, há menos crispação atualmente entre os seus diversos componentes".
Numa outra esfera, o juiz-conselheiro é de opinião de que o mau relacionamento entre a região e a República nos mandatos do anterior Governo insular, liderado por Alberto João Jardim, "muitas vezes era mais aparente que real".
"Era uma forma de fazer política, discutida ou não discutida. Mas o que interessa, no fundo, na política são os resultados e nós podemos dizer que, no tempo do dr. Alberto João Jardim, a região conseguiu alguns bons resultados", diz Ireneu Barreto, acrescentando que o atual chefe do executivo, Miguel Albuquerque (PSD), "tem outra maneira de fazer política, que também tem dado bons resultados à região".
Para o futuro, o representante da República -- cuja extinção do cargo é desejada por muitos responsáveis políticos no arquipélago -- deseja que a Madeira "continue a ter uma boa relação" com o poder central e "continue, pelo menos, a obter os bons resultados que merece nesta relação dialética que se estabelece entre a Região Autónoma e a República em geral".
O PSD conquistou no dia 29 de março de 2015 a sua 11.ª maioria absoluta consecutiva nas eleições legislativas regionais da Madeira, as primeiras sem Alberto João Jardim.
O PSD/Madeira, liderado por Miguel Albuquerque, alcançou 44,33% dos votos e 24 dos 47 deputados eleitos, menos um do que nas eleições anteriores. (dnoticias.pt)

sábado, 26 de março de 2016

Contestação estudantil no final da Taça de Portugal em 1969 no Jamor entre a Académica e o Benfica

Futebol de causas


A propósito do Dia do Estudante, celebrado ontem dia 24 de Março. Irão celebrar-se no próximo mês de Abril, os 47 anos da maior crise Académica registada no nosso país, crise da qual resultou o maior comício realizado em Portugal na era do Estado Novo: a célebre partida realizada em 1969 no Estádio Nacional do Jamor a contar para a final da Taça de Portugal dessa temporada entre o Benfica e a Académica.

Orgulhoso do trabalho realizado pelos meus antepassados, enquanto antigo estudante da Universidade de Coimbra e antigo atleta da Académica, venho por este meio relembrar o glorioso passado desta instituição.(Aventar)




Banda desenhada de "armandinho"

sexta-feira, 25 de março de 2016

No Brasil a reação faz tudo para destruir as forças progressistas e restabelecer por inteiro o poder do grande capital.

Por Albano Nunes
Brasil
A luta continua
O Brasil vive tempos difíceis. A reacção e o imperialismo nunca se conformaram com as mudanças de sentido progressista que desde 2003 melhoraram as condições de vida de muitos milhões de brasileiros e nunca desistiram de reverter um processo que, apesar de ter mantido praticamente intocados o poder económico e o aparelho de Estado, pressentiram como uma ameaça mortal aos seus interesses. O forte apoio popular ao processo de mudança limitou-lhes a capacidade de intervenção, colocou-os na defensiva, mas nunca desistiram. Nas eleições de 2014 em que foi eleita presidente Dilma Rousseff jogaram uma fortíssima cartada mas perderam. Agora, aproveitando-se de uma conjuntura económica desfavorável, aliás indissociável da profunda crise do capitalismo que atinge seriamente os países «emergentes», passam abertamente à ofensiva para reconquistar as posições perdidas. É esse o sentido da campanha golpista visando a destituição da presidente Dilma. É esse o sentido da operação contra Lula da Silva, visando descredibilizar a sua imagem e impedir que possa voltar a desempenhar um papel relevante na vida política do Brasil.
 A desinformação sobre o que realmente se passa no Brasil é enorme e o que é essencial tende a ser soterrado pela avalanche de «informação» sensacionalista. Porque, por detrás da cortina de fumo de uma suposta independência no apuramento de responsabilidades no corrupto sistema capitalista brasileiro, o que está realmente a verificar-se é a instrumentalização do aparelho judicial em articulação com a comunicação social, para afastar as forças progressistas e restabelecer por inteiro o poder do grande capital. O que está verdadeiramente em causa na aguda luta de classes em curso no Brasil é o sentido – progressista ou reaccionário, de soberania ou de submissão aos EUA – do desenvolvimento político e social deste grande país. E está em causa a própria democracia, sem dúvida muito limitada no seu conteúdo, mas em que as liberdades e direitos políticos fundamentais são uma realidade que incomoda uma grande burguesia que é portadora de uma longa senda de crimes como os praticados durante a ditadura fascista que se seguiu ao golpe militar de 1964 que derrubou João Goulart.
  O que nestes dias está em jogo no Brasil diz em primeiro lugar respeito aos trabalhadores e ao povo brasileiro e as poderosas manifestações populares que no passado dia 18 encheram as ruas de numerosas cidades sob a palavra de ordem «contra o golpe, pela democracia» mostram que existem no Brasil forças capazes de defender e aprofundar os avanços alcançados. Mas diz também respeito a todos os povos do mundo, e em primeiro lugar da América Latina. O Brasil é um grande país com uma crescente projecção e influência na vida internacional. É um dos cinco países dos BRICS, uma aliança que desempenha um importante papel na contenção dos projectos de domínio mundial totalitário do imperialismo norte-americano e que, apesar de limites e contradições resultantes da sua natureza capitalista, tem convergido com países como Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador no processo de transformações progressistas e de soberania que tem percorrido o continente latino-americano (de que são expressão organizações como a CELAC ou a UNASUR) e que o imperialismo procura a todo o custo subverter. O empenho golpista da reacção brasileira e do imperialismo visa muito para além do próprio Brasil. A nossa solidariedade de princípio com o PCdoB, o PT, o MST e demais forças que lutam para barrar o caminho da reacção tem também em conta a imperiosa necessidade de unir forças para fazer frente ao imperialismo no plano mundial.