terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O Jackpot da Assembleia é usado pelo JPP em publicidade paga no DN do grupo Blandy

 Mais uma contradição do JPP: Diziam que o financiamento dos partidos a partir da Assembleia era uma fraude ao bolso dos contribuintes madeirenses, agora usam esse mesmo dinheiro para publicarem um suplemento no Diário que custa mais de 5 mil € e é financiado pelas verbas que recebem da Assembleia. Afinal onde está a diferença se fazem igualzinho aos outros partidos?

O que diz a imprensa do PTP:
O deputado José Manuel Coelho, do PTP, vai mais longe e diz que o parlamento existe na RAM apenas como uma “democracia de fachada”. Aproveita para que se queixar de que qualquer deputado que cite nomes e situações, no uso da sua suposta liberdade de expressão, para defender o povo, ou alguma causa, “é imediatamente processado pelas pessoas visadas ligadas ao PSD”. Não poupa também os juízes e magistrados do Ministério Público, “ávidos para receber essas queixas, para depois condenar o deputado”.
A suposta maior abertura às propostas da oposição “é fingida”, denuncia. “Eles (PSD) não têm espírito democrático. Na prática, é a velha política: recorrer aos tribunais, fazer queixas, condicionar os deputados da oposição”. Coelho garante, por outro lado, que “a maioria dos deputados da oposição, excluindo a minha pessoa, está ali no parlamento só para ganhar dinheiro”. Porque, em seu entender, não têm condições para exercer a sua função fiscalizadora “e de denúncia dos abusos que existem”. Se o fizerem, “automaticamente é processado e fica em maus lençóis”.
“Em minha opinião, o parlamento [madeirense] devia ser extinto. É uma fraude aos contribuintes, não cumpre as funções para que foi criado. São 14 milhões de euros por ano para sustentar aquilo. E ali nem são feitas leis, são co-legislações. Vem uma ordem da UE para fazer uma lei assim, e eles fazem”, acusa. “Não há autonomia. O dinheiro que sustenta o parlamento era bem aproveitado num hospital, a pagar enfermeiros e médicos”.
O deputado independente Gil Canha, por seu turno, tem uma leitura mais positiva. “Relativamente ao exercício da democracia, a situação está melhor. Nota-se que já não há tanta agressividade, tanta violência. O regime abrandou”. Porém, a par da maior civilidade nas discussões parlamentares, entende que a matriz do dito “regime” continua a mesma. “O seu ADN de prepotência, de não ouvir as oposições, de se aproveitar muitas vezes dos projectos da oposição para adaptá-los manhosamente numa fase seguinte… isso continua igual”
O PSD está “mais educado, mais cosmopolita, mais educado, mas a sua essência permanece igual, aquela essência de manter sempre a mesma estrutura do antigo regime, continua igual”. Gil Canha diz que “quando são apresentadas propostas contra os grandes grupos económicos, e os grandes interesses, são sempre chumbadas”.
“O poder económico é muito forte, e o Governo, a começar pelo próprio presidente, que tem dificuldades financeiras, torna-se vulnerável aos interesses dos grandes grupos”, sublinha. (Funchal/Noticias)

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