segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Susana Prada tenta camuflar a verdade


Susana Prada, secretária regional do Ambiente

Governo esclarece situação do Estaleiro Naval dos Socorridos

A secretaria regional do Ambiente e Recursos Naturais emitiu um esclarecimento, após declarações proferidas pelo deputado do PTP José Manuel Coelho, no estaleiro naval dos Socorridos, em Câmara de Lobos.Na nota, a secretaria recusa que tenha havido qualquer favorecimento de cidadãos ou empresas, "que não seja dentro do estrito respeito pela lei, pelas regras da livre concorrência e da transparência dos actos da administração pública", sendo que não aceita as declarações do líder do PTP."O Governo Regional decidiu em 2008 pela adjudicação da exploração do Estaleiro dos Socorridos à empresa Linha Sextante, Lda. após concluídos os procedimentos concursais adequados", afirma o Governo, acrescentando que a empresa não foi capaz de cumprir os seus compromissos, tendo vindo a acumular dívida desde 2011.O Governo afirma que a sua prioridade é a regularização das concessões públicas e em particular as ocupações do domínio público marítimo e, considerando o histórico de sucessivas tentativas de regularização da dívida, decide em Maio de 2015 iniciar os procedimentos visando a rescisão do contrato de concessão, sendo que a providência cautelar apresentada pela empresa, visando a suspensão da entrega do estaleiro, foi julgada improcedente pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal."O Estaleiro Naval dos Socorridos foi entregue no passado dia 26 de Fevereiro, revertendo para a Região Autónoma da Madeira, que inicia agora os procedimentos para abertura de concurso público para atribuir a concessão do empreendimento, na legítima expectativa que a proposta ganhadora faça uma boa gestão dessa importante infraestrutura marítima", conclui a nota de esclarecimento. (dnoticias.pt)

 Resposta do PTP

"Na nota, a secretaria recusa que tenha havido qualquer favorecimento de cidadãos ou empresas, "que não seja dentro do estrito respeito pela lei, pelas regras da livre concorrência e da transparência dos actos da administração pública", sendo que não aceita as declarações do líder do PTP."Anedótico a resposta da secretária é de uma petulância que só visto. Mais valia remeter-se ao silêncio: Pff toda a gente conhece o modus operandi do PSD.Quem não se lembra do concurso público para concessão do Estaleiro Naval para as Embarcações de Recreio, debaixo do aeroporto? concessionado a uma empresa de Ricardo Sousa (REPMarítima), negócio este alvo de muita polémica, pelas suspeitas de favorecimento.Ganharam o concurso porque propuserem uma renda milionária de 8.080 euros por mês, duas vezes mais dos outros concorrentes e quase quatro vezes mais do que as outras concessões do género, no Caniçal e em Câmara de Lobos. Sabendo à partida que nunca teriam de pagar tamanho valor, porque o GR aceitou indexar o valor a pagar no futuro ao resultado líquido da empresa. Sendo que no final de contas, nem muito nem pouco pagaram à APRAM...tanto que o GR acabou por retira-lhes a concessão por um calote de mais de 500 000 euros.


O juíz desembargador, amigo de Jaime Ramos



Escreve o comendador dr.Rui Nepomuceno

As pressões e chantagens da Direita

1 – A histérica gritaria do PSD e do CDS em torno do Orçamento do Estado para 2016, atingiu níveis de tal forma grosseiros e caricatos, que bem revelam a grande inquietação e incómodo dos especuladores e do grande capital, perante a evolução da situação portuguesa, onde a esquerda ganhou a maioria absoluta no Parlamento nacional.Além desse alarido, o que mais indigna e revolta, é a atitude do PSD e do CDS em acompanhar as pressões sobre Portugal na União Europeia a pretexto do Orçamento do Estado, fazendo eco dessas chantagens e pressões, quando não são eles próprios a desavergonhadamente exigir inflexibilidade a Bruxelas, contra os interesses do povo e do nosso País.Essa gente do PSD e do CDS manifesta esse incrível e reprovável comportamento, apenas porque têm o reles objetivo de impedir a inversão das políticas de exploração e empobrecimento que protagonizaram nos últimos quatro anos, e também para inviabilizar quaisquer medidas positivas para os trabalhadores e as populações, resultantes das resoluções do Governo PS, viabilizado pelo Partido Comunista Português, os Verdes, e o Bloco de Esquerda.Na verdade, o PSD e o CDS reagiram dessa forma odiosa e destemperada, em primeiro lugar porque tinham já assente que os roubos e cortes nos salários e nas pensões, e os aumentos dos impostos sobre o trabalho que promoveram, não eram temporários, mas sim definitivos e irrevogáveis.Em segundo lugar, esses serventuários dos agiotas do grande capital não se conformam que possam ser concretizadas no Orçamento do Estado medidas de inteira justiça, como o aumento do salário mínimo nacional, a majoração das prestações sociais do abono de família, do Rendimento de Inserção, e do Complemento Solidário para os idosos. Tal como também não se conformam com a justa reposição de salários na Administração Pública, com a redução e eliminação da sobretaxa do IRS, com a reposição dos complementos de reforma dos trabalhadores do SEE, com a introdução da cláusula de salvaguarda do IMI, com a redução da taxa do IVA na restauração, com a contratação de mais médicos de família, e com a diminuição das taxas moderadoras na Saúde.E o que mais irrita e incomoda esses exploradores do povo português, é assistir ao fim da isenção dos ricos Fundos Imobiliários em sede do IMI, ao aumento das contribuições no sector bancário, às medidas para uma mais justa tributação dos lucros do grande capital, e sobretudo, a limitação de algumas escandalosas isenções fiscais.Chega até a ser delirante vê-los de mão dada com os seus desprezíveis comentadores da comunicação social, a falar e defender, demagogicamente, os interesses da classe média, quando todos sabemos que nos últimos quatro anos, foram precisamente eles quem mais esbulhou e espezinhou os direitos, rendimentos e a dignidade das suas condições de vida.E não contentes com tudo isso, PSD e CDS tudo fazem para desinformar os portugueses, e esconder que este Orçamento do Estado representa já uma mudança, ténue quanto a nós, mas apesar de tudo uma real mudança, pois se nos últimos quatro anos o rendimento disponível das famílias baixou mais de 11%, este é um Orçamento em que em vez de descer, esse rendimento das famílias portuguesas aumentará 2,5%.De modo que, a referida chantagem e pressão da direita neoliberal europeia, apoiada pelo PSD e o CDS, serve por um lado, para assentar, como têm feito com a Grécia, uma visão política e ideológica sobre as opções do Estado Português, que deviam ser livres e soberanas. E por outro lado, também servem para travar os esforços do Governo do PS, apoiado pela esquerda parlamentar, para inverter o rumo de saque, exploração e empobrecimento, que a todo o custo querem continuar a impor a Portugal.2- Em volta da preparação do Orçamento do Estado, uma vez mais ficou bem visível os grandes constrangimento para dar resposta aos enormes problemas que afetam a classe média, os trabalhadores e o povo, resultantes das nefastas consequências do monstruoso serviço da dívida pública gerada nos últimos anos. Pelo que, como já temos referido, é imperioso renegociar a dívida nos seus montantes, prazos e juros, com o fim de libertar meios financeiros, sem os quais é impossível promover o desenvolvimento do País, e a criação de empregos para a população e os jovens, que continuam a emigrar de forma maciça, deixando Portugal órfão do imprescindível e fundamental contributo da sua juventude.(funchal notícias)

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Borlas para os caciques do PSD/Madeira

Mais 3 preciosos pontinhos


José Manuel Coelho junto ao estaleiro de pequenos barcos da cidade de Câmara de Lobos


Guida Vieira fala sempre com cara de má

“Estaleiros entregues de mão beijada ao PSD”


Coelho acusa Albuquerque de continuar com práticas do regime jardinista
O líder do PTP caracteriza esta situação de “escandalosa”.

O Partido Trabalhista Português esteve ontem no Estaleiro de Reparação Naval de Câmara de Lobos, junto à foz da Ribeira dos Socorridos, acusando Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional e do PSD, de continuar com as mesmas práticas “do regime jardinista”.José Manuel Coelho, líder do partido, relembrou que este estaleiro, construído em 2004, tinha como finalidade a reparação de pequenos barcos, a frota de pesca da espada em Câmara de Lobos e a construção de embarcações de pesca. Um investimento que teve um custo de 700 mil euros, diz Coelho, e que, na altura, foi a concurso. Como não houve ninguém a concorrer, o regime jardinista entregou-o à empresa Linha Sextante Lda.“O que é certo é que a empresa tomou conta daquilo e propôs-se a pagar mil euros por mês mas só pagou o primeiro mês. Depois esteve 10 anos sem pagar nada e recentemente Miguel Albuquerque fez obras no estaleiro no valor de 60 mil euros”, disse José Manuel Coelho. “Isto é tudo entregue de mão beijada a esta clientela, a estes figurões do PSD”, conclui.Além disso, deu também como exemplo o Estaleiro de Reparação Naval do Porto Novo que diz ter sido entregue ao empresário Ricardo Sousa.“O que é escandaloso é que o Governo de Miguel Albuquerque continua com a mesma prática. E agora vem o dinheiro da União Europeia para ajudar os agricultores e, hipocritamente, Humberto Vasconcelos exige que os agricultores tenham de entregar um papel como não devem nada às Finanças e à Segurança Social para receberem esse subsídio”, denuncia o líder trabalhista.
Violante Matos agora de novo com os socialistas.Sempre é mais chique que o Bloco de Esquerda.Manias destes "inteletuais" burgueses.

A sátira domingueira do António Fontes

TRIM TRIM: O Cadastrado do Banif


“Daniel Caires lidera movimento dos lesados do Banif ” – DN.17.02.2016 
1. Daniel Caires é um rapazinho com cadastro que o habilita a liderar um qualquer movimento de lesados do Banif, de preferência, dando a cara na RTP-Madeira de megafone nas trombas. É militante da JSD-Madeira (a escola perfeita do crime), meteu as mãos na pirâmide criminosa da telexfree (gestor credibilizado) e foi detido em Brasília por vender bilhetes no mercado negro do mundial de futebol de 2014 (menino do Rio). Como “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de prisão”, o Daniel Caires merece o apoio de todos os lesados do Banif – compreendendo o ex-presidente do Conselho de Administração Jorge Tomé e o CEO (sigla balofa) para a incorruptível Guiné Equatorial. Tudo malta lesionada dos miolos – em especial o velho e caduco e sucessivo e tresladado Governo Regional da Madeira.
 2. É mistério se o Daniel Caires trata por tu estas coisas de acções, papel comercial, obrigações sénior e subordinadas, bridge banques, bolsas, contas off-shore, regras de bail-in, investimentos de risco, depósitos a prazo, resolução de bancos e mais uma panóplia de instrumentos financeiros só ao alcance dos sobredotados lesados do Banif. E, se por mero acaso, desconhece bichos denominados por BPN, BES, BCP, Novo Banco, China e Brasil – país onde a polícia federal lhe concedeu a honra de umas algemas - vá ao Santander Totta que os gajos explicam. Em chinês, mas explicam. 
 3. Para que não restem duvidas, antes de perder dinheiro, perdendo algum dinheiro, fugi do Banif, do BES, do BCP, do Barclays Bank, do Deutsche Bank (a próxima grande catástrofe financeira mundial) e encontro-me no BPI a olhar para a beleza da Isabel dos Santos. Pelo cócó que ando a espalhar no banco -cheira-me a merda. Uma diarreiazinha bancária tipo Daniel Caires.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Presos políticos nos EUA

43 anos enterrado vivo

«Eu vi homens duros que se transformavam em bebés... enrolados nas suas camas, em posição fetal, e nunca mais diziam uma palavra; alguns não conseguiam parar de falar, mas diziam coisas sem sentido; outros gritavam o dia inteiro; houve muitos que se conseguiram suicidar; mas eles não nos querem mortos, é por isso que nos enterram vivos». É assim que Albert Woodfox descreve os 43 anos que passou em regime de solitária, numa cela de 2,7 metros por 1,8.
Libertado este domingo após 44 anos preso por razões políticas, Albert Woodfox explicou-me, numa entrevista por via electrónica, que a primeira coisa que fez quando saiu da infame prisão de Angola, na Luisiana, foi deixar flores na campa da mãe, que morreu em 1990. «Quando ela morreu, não me deixaram ir ao funeral. Mas eu prometi que ia». E foi.
Albert Woodfox, de 69 anos, era o último dos presos políticos conhecidos como «os três de Angola» ainda atrás das grades. A Penitenciária Estadual da Luisiana, também conhecida como Angola, deve o nome à antiga plantação existente nesse lugar, onde milhares de escravos angolanos eram forçados a trabalhar. Duzentos anos depois, a principal diferença é que a plantação deixou de produzir algodão e passou a produzir cana-de-açúcar. Os 6500 presos que aí trabalham, quase todos negros, não são, porém, menos escravos.
«A prisão é uma indústria», explica Albert Woodfox. «Depois da Guerra Civil a escravatura acabou, os negros foram conquistando mais direitos e o nosso trabalho foi ficando mais caro. Em resposta, o sistema criou a indústria prisional para embaratecer a mão-de-obra negra, para desumaniza-la. É por isso que neste país um em cada três negros já esteve preso. Não se trata só do trabalho escravo dentro das prisões privadas… vai para além disso: um negro que saia da prisão está carimbado para o resto da vida como mão-de-obra barata; quando a polícia manda parar um adolescente negro a caminho da escola, a mensagem é «não levantes muito a cara, fica no teu lugar.»

«O meu crime foi ser militante»

Acusado de ter assassinado Brent Miller, um guarda prisional, em 1972, Albert Woodfox foi condenado a 42 anos de prisão num julgamento-farsa sem provas físicas e marcado pelo «desaparecimento» de elementos do processo. Há muito que a própria família de Brent Miller exigia a libertação de Woodfox e, no Verão passado, Teenie Rogers, a viúva de Miller, avisou que «está na hora do Estado parar de fingir que há qualquer prova de que Albert Woodfox matou o Brent».
«Eu estou inocente desse crime», diz Albert Woodfox, «mas não foi por esse crime que passei 43 anos em solitária. O meu crime foi ser militante do Partido Pantera Negra e lutar contra a segregação das prisões».
Recém-saído de uma tortura difícil de imaginar, Albert Woodfox promete dedicar-se agora a combater o uso disseminado da solitária nas prisões estado-unidenses. «É uma violação flagrante dos Direitos Humanos. Fechar um homem sozinho numa cela durante décadas é tortura e é bárbaro. A solitária chama-se solitária porque nos isola. É assim que nos quebram: isolados não somos humanos. Neste regime, só saímos da cela durante uma hora por dia. Às vezes, sentia-me esmagado. Não conseguia respirar. Suava em bica... Nos piores momentos, sentia as paredes a apertar-me a cara. Foi assim durante quatro décadas. Mas como imaginar submeter uma criança de 14 anos a esta tortura? Isso acontece muito nos EUA! Basta que um tribunal decida julgar um adolescente como um adulto. Que tipo de regime faz uma coisa destas?»
Violante Matos «mudou de poio» agora para ela o PS é mais chique, já não quer saber do Bloco para nada. Quem não a conhece que a compre como diz o povo!

Personalidades da «rota das estrelas»

«Imagino que se o azar tivesse sido num qualquer outro hotel o Diário já tinha feito uma primeira página.»

Azar na galáxia gastronómica 'Michelin'


INTOXICAÇÃO NA 'ROTA DAS ESTRELAS'
COM CAUSA AINDA DESCONHECIDA

Ainda não foi divulgada notícia sobre as causas da intoxicação que molestou seriamente várias pessoas que foram jantar num dos hotéis do Funchal onde acaba de ocorrer o mediático evento 'Rota das Estrelas' - no período 19-23 deste mês.
Nem as pessoas que precisaram de assistência no hospital ficaram a saber se o problema partiu do sushi ou se das vieiras ou de outro marisco qualquer. Os atingidos limitam-se a especular sobre a causa da intoxicação que reteve perto do WC durante um par de dias umas quantas famílias das que foram jantar ao 'Porto Bay' a fim de saborearem as iguarias de reputadíssimos mestres internacionais da cozinha.
A 'Rota das Estrelas' arrasta aos hotéis de várias cidades, desde há 6 anos, apreciadores ávidos de conhecer ao vivo as capacidades de chefes já galardoados com as ambicionadas e famosíssimas estrelas do Guia Michelin.
Os organizadores chamam-lhe 'festival gastronómico itinerante'. Para esta edição, foi prometida uma 'gastronomia próxima e espectacular' com 'demonstrações em show cooking'. E tudo sairia perfeito não fora um qualquer produto fora de condições vir estragar a festa e os intestinos a muitas das pessoas que não quiseram perder o acontecimento - a 120 € por entrada, segundo nos dizem.
O prestígio do certame, porém, não sofre qualquer beliscadela. Ninguém viu nada. [com a devida vénia do FÉNIX]

Jantar de luxo da “Rota das Estrelas” resulta em casos de gastroenterite


Olha a senhora "chícharo" da toupe dos velhinhos!



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Alberto João Jardim diz que Passos é inapto para continuar a liderar o PSD

Também somos da mesma opinião do "tio" Alberto!

Os bons velhos tempos dos jornais perdidos


JÁ CHEGÁMOS À MADEIRA!


Nós, sim, chegámos. Já quanto aos jornais 'i' onde se publica hoje a entrevista cedida por Jardim, perderam-se pelo caminho, ao contrário de todos os outros títulos distribuídos cá. É um 'acaso' que faz recordar certo procedimento dos tempos da Tabanca I...

Não é preciso ter BI muito velho para uma pessoa se lembrar dos tempos em que os jornais do Continente, em dia de reportagem com embaraços para o regime madeirense Tabanca I, desapareciam misteriosamente no aeroporto de Santa Catarina, fugindo à distribuição habitual. Assim, os assuntos incómodos não chegavam aos escaparates da ilha e muito menos à populaça.
Várias foram as situações em que tal expediente serviu. Governantes dessa pinturesca época houve que o utilizaram várias vezes. Quem não se lembra de 'O Jornal' e o 'Semanário' se queixarem do boicote feito cá? As edições eram pagas pelos visados nas investigações jornalísticas, os quais mandavam comprar os exemplares todos chegados a Santa Catarina. Então, não havia circulação pelos leitores.
A internet estava distante, à época...

Vai daí... não é que o 'i' de hoje, que publica uma grande entrevista cedida pelo ex-Rei da Tabanca I, com direito a manchete de 1.ª página, também não chegou cá?! 
Todos os jornais vieram hoje. Menos o 'i'!
Não vemos razão para a intrigante situação que não seja uma coincidência qualquer, caprichosamente talhada para acontecer logo neste dia. É que, mais confuso ainda, os jornais não chegaram a partir de Lisboa para o Funchal! O 'i' de hoje não consta da guia que acompanha os jornais entregues nas tabacarias!  
Uá!
Não fora sermos descrentes em matéria de bruxedo, estaríamos para aqui a fazer conjecturas misturando trilaterais com maçonarias, cruzes de alecrim com cabelos dentro de pastilhas, George Bush com Obamas e por aí fora.
Não acreditamos que o Blue Establishment esteja a responder na mesma moeda. Até porque a presente gentinha da Tabanca II, naquele tempo em que a Tabanca I boicotava jornais, estava muito bem aconchegadinha aos patrões laranja da altura, aplaudindo as sacanices feitas pelo Laranjal à oposição e à imprensa.
Esperemos que a estranhíssima coincidência permita à empresa do 'i' despachar os jornais de hoje nem que seja amanhã. Até porque a edição de hoje é válida para o fim-de-semana. Era bom que não ficassem pràqui os intriguistas a conjecturar sobre cobras e lagartos.
Ao darmos com esta hipóteses de trapaça recauchutada na distribuição de jornais chatos, nós ruminamos, salvo seja: os jornais 'i' de hoje não chegaram à Madeira; o que prova que nós já chegámos à Madeira e daqui não saímos. 

Para levantar uma ponta do véu, deixamos um resuminho resumido que o DN faz da entrevista ao patrão da antiga Tabanca.

O Albuquerque mandou comprar todos os exemplares do Jornal I é preciso ter cá uma lata!


Alberto João Jardim diz que Passos é inapto para continuar a liderar o PSD
Alberto João Jardim conta, em entrevista ao jornal i, que deixou o Governo Regional da Madeira "mal com o partido", e não poupa críticas ao antigo primeiro-ministro, que considera inapto para continuar a liderar o PSD. Assume ainda que não votou no próprio partido nas últimas eleições legislativas.
"Se ficar no PSD, o senhor Passos Coelho vai levar outro banho. Ninguém lhe vai dar uma maioria absoluta", augurou Jardim, que também não poupou nas palavras para caracterizar a postura do antigo chefe de Governo durante a intervenção externa a Portugal: "Passos acha prestigiante andar debaixo das saias da senhora Merkel", sentenciou.Jardim falou ainda das obras feitas na Madeira, das dívidas acumuladas ao longo dos seus mais de 35 anos de liderança, explicou os motivos (falta de apoios e entrada em cena de Marcelo Rebelo de Sousa) que o levaram a desistir da ideia de concorrer à Presidência da República e descreveu a sua atual vida de "semirreformado".(ver Fénix)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Miguel Urbano Rodrigues e o sociólogo e antropólogo brasileiro Florestan Fernandes

Reencontro com Florestan Fernandes


20.Feb.16 :: Colaboradores

Neste texto, Miguel Urbano Rodrigues diz-nos porque vê em Florestan Fernandes «o humanista, o sábio, o pensador politico, o apaixonado pela história profunda com fome de descida às raízes da condição humana, o brasileiro destruidor de mitos forjados pela burguesia, o investigador empenhado na compreensão difícil do índio – alguém que só muito lentamente fui descobrindo no revolucionário, amigo fraterno».
Florestan Fernandes foi no Brasil o meu melhor e mais intimo amigo.

Sobre ele escrevi em livros e artigos muitas páginas. Afirmei e repito que vi nele, como no francês Henri Alleg, a personificação da pureza e da autenticidade revolucionarias. Ao longo de muitos anos atingi com ambos um nível de identificação irrepetível.
Florestan emerge simultaneamente como o mais criador e talentoso sociólogo da América Latina.
Foi com surpresa e admiração que li, tardiamente, muito vagarosamente, o seu livro A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá.*
Esta edição (da Revista do Museu Paulista) da sua tese de doutoramento, que fora publicada em l951, foi-me oferecida em l968 com uma dedicatória carinhosa. Limitei-me então a folhear. o livro. O tema não me atraiu na época. Extávamos em vésperas do devastador Ato Institucional nº5 que destruiu a Universidade de São Paulo e o afastou da sua cátedra. As polícias políticas brasileiras intensificavam a repressão aos exilados portugueses, um livro meu fora proibido e apreendido pelo governo de Costa e Silva, e a embaixada de Portugal negava-me passaporte (exceto para Portugal).
Encontrei há semanas o livro, esquecido num canto da minha biblioteca de Serpa.
Li-o com um sentimento de culpa.
De culpa, porquê?
Pelo atraso. Florestan morreu há mais de 20 anos. E eu só agora tomo conhecimento da importância de uma obra que, se lida na época, me teria ajudado a avaliar a dimensão do saber acumulado em plena juventude pelo cientista social e facetas da sua personalidade que tardei a identificar no amigo e companheiro de lutas.
Para muitos leitores A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá é um trabalho académico hermético, pesado. E não é. Encontrei nesse livro fascinante o humanista, o sábio, o pensador politico, o apaixonado pela história profunda com fome de descida às raízes da condição humana, o brasileiro destruidor de mitos forjados pela burguesia, o investigador empenhado na compreensão difícil do índio – alguém que só muito lentamente fui descobrindo no revolucionário, amigo fraterno.
Ao desembarcar no Brasil eu tinha do índio a ideia formada por filmes racistas e romances de aventuras que apresentam os aborígenes ora como selvagens pacíficos ora como canibais sanguinários, sempre como seres primitivos, quase irracionais, tal como os viu Colombo.
Com exceção dos povos da Mesoamérica e do Incário, criadores de importantes civilizações, os ameríndios do Brasil, tal com o os papuas, os maoris e outros polinésios, apareciam-me como indígenas ferozes, animalescos.
Sabia que na época da chegada de Cabral os tupinambás eram aproximadamente 100.000, concentrados no litoral do Brasil. Sabia também que tinham sido aliados dos franceses quando Villegagnon fundou a França Antárctica na Baia da Guanabara, destruída cinco anos depois pelos portugueses. Sabia igualmente que o governador Mem de Sá exterminara praticamente os últimos tupinambás em massacres implacáveis.
Mas ignorava o que pensavam, como viviam, como combatiam e se matavam em guerras tribais esses índios antropófagos.
Florestan é tao minucioso, tao exaustivo, tão profundo na reconstituição da vida quotidiana dos tupinambás que transmite ao leitor a sensação absurda de se encontrar numa aldeia desse povo e contemplar como espectador aquela gente e acompanhar o seu quefazer. Descreve com minucia e rigor as técnicas e táticas de guerra dos tupinambás, o sistema de abastecimento em campanha, o papel das mulheres e dos jovens na vida comunitária.
Os tupinambás eram antropófagos. Matavam os prisioneiros, assavam-nos, e devoravam os seus corpos em festins tribais em que participava toda a comunidade embriagada pelo cauim.
Essa realidade é suficiente para provocar reações de repulsa e de condenação inapelável nos cidadãos de qualquer sociedade evoluída contemporânea.
Mas Florestan consegue o prodígio de nos introduzir num mundo tribal cuja mundividência ele ilumina e explica, permitindo compreender a motivação do comportamento da sociedade tupinambá.
O título da sua tese de doutoramento abre a porta a essa compreensão. Para a escrever, recorreu a uma bibliografia colossal. Utiliza sobretudo textos de cronistas e sacerdotes do seculo XVI que conheceram com maior ou menor intimidade a sociedade tupinambá: os portugueses Gondavo de Magalhães e Ambrósio Brandão, os franceses Jean de Lery e André Thevet, o alemão Hans Staden, os padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta entre muitos outros.
Os tupinambá viviam envolvidos em guerras ininterruptas.
Porquê?
Encaravam a guerra como ato de sobrevivência. Para eles, o conflito mortal com outras tribos era um dever moral com fundamentos sagrados. Identificavam uma correlação funcional da guerra com a religião, a magia, a moral, a educação, a política, e cultura. A poligamia inseria-se na sua organização social.
Aos 30 anos, Florestan acumulara já uma erudição e um saber de uma diversidade impressionantes.
Na reflexão sobre a escravatura, a guerra e o parentesco na sociedade tupinambá - apenas três exemplos – dedica páginas ao desenvolvimento dos temas, extrapola-os e cita Aristóteles, Marx, Montesquieu, Levy Strauss, Durkheim, Levy Bruhl, entre outros autores, movido pela exigência de aprofundar essas temáticas.
O mesmo ocorre no tocante à antropofagia, tema fulcral e recorrente.
O canibalismo dos tupinambás era ritual. A carne dos inimigos mortos tinha um significado simbólico. O objetivo da guerra era fazer prisioneiros para os sacrificar e lhes devorar os corpos para vingar parentes e antepassados mortos pelo inimigo na interminável cadeia de conflitos tribais.
A necessidade da vingança nascia para os guerreiros de obrigações dos vivos para com os mortos que desembocavam na guerra como ponte entre os vivos e o mundo dos mortos.
Para ser tão claro quanto possível, descreve com pormenores macabros o cerimonial do sacrifício das vítimas, prólogo do banquete coletivo.
A tese de doutoramento, de enorme ambição científica, tem mais de 400 páginas, incluindo o apêndice, as notas e a bibliografia.
O leitor apercebe-se gradualmente da enorme complexidade das relações humanas numa sociedade primitiva- quase sem administração nem chefes- na guerra como na organização da vida.
Ao contrário do que seria de esperar, os prisioneiros, cujo destino era serem abatidos e devorados, raramente eram mortos logo apos o regresso da guerra.
As futuras vítimas podiam permanecer meses, até anos, como escravos dos senhores que os tinham aprisionado em combate.
Os escravos eram bem alimentados, recebidos quase como membros da família até ao dia da sua execução. O senhor oferecia-lhe com frequência filhas como companheiras. Não tentavam fugir. Encaravam a morte com alegria, como uma honraria, felizes por serem sacrificados pelos inimigos.
Os tupinambás acreditavam na imortalidade da alma. Segundo a sua complexa cosmogonia, a alma, separada do corpo, voava após a morte para as montanhas, rumo ao convívio com o espirito dos antepassados, tendo acesso ao paraíso para uma felicidade eterna. Mas para que isso acontecesse era indispensável matar e devorar o máximo de inimigos.
O poder mágico religioso era exercido pelos pagés (feiticeiros), intermediários entre os guerreiros e os espíritos dos ancestrais, e pelos anciãos, que conheciam as genealogias das famílias e gozavam de grande respeito.
Florestan Fernandes, insisto, escreveu um livro importantíssimo para a ciência, obra que o revelou como um sociólogo diferente, inovador.
Na Escola do Movimento dos Sem Terra, em São Paulo, que tem o seu nome, é recordado por sucessivas gerações como o último dos grandes humanistas do século XX e um maravilhoso revolucionário.
* Florestan Fernandes era marxista, um comunista sem partido após breve passagem pelo trotsquismo. Mas neste trabalho optou pelo método funcionalista, sobretudo porque essa metodologia facilita a explicação descritiva da «guerra primitiva».
Vila Nova de Gaia, Fevereiro de 2016 (Diário Info)
Guerra
Menino iemenita nos escombros de edifícios destruídos por ataque aéreo da coalizão liderada pelos Arábia Saudita em Sanaa. Foto: Mohammed Huwais / AFP
 Estadão fotos
Órfãos
Crianças afegãs do orfanato Al-Nadwa, em Jalalabad. O Afeganistão continua sendo um dos lugares mais perigosos do mundo para uma criança. Foto: Noorullah Shirzada / AFP

Tradição
Trem a vapor da atravessa as montanhas Harz em Wernigerode, na Alemanha. Foto: Andreas Tuxa / AFP 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Quintino Costa, intervém no Parlamento madeirense

Quintino Costa consulta as suas notas antes e intervir


O deputado Gil Canha intervém no Parlamento Regional


Caça à multa para os apanhadores de lapas


Paz à sua alma

Em Março de 1978, o engenheiro Ornelas Camacho passa o poder a Alberto João Jardim depois de ser destronado por este num golpe palaciano com a ajuda da Flama


O regime fez-lhe uma homenagem para o contentar e tentar sarar possíveis feridas causadas pelo golpe palaciano de Jardim que usurpou o poder.



Alberto João Jardim responde às denúncias de Coelho sobre o "saque do Banif"

Opinião


“JOGADAS” COM QUE NÃO PACTUO


Li no diário fundado pelo actual Governo Regional, e sua propriedade, umas asneiras do Coelho cuja impunidade é explicada por servir ao colonialismo anti-Autonomia. Procuram me misturar com as trapalhadas do BANIF, Banco em cuja fundação e sobrevivência me empenhei sem qualquer vantagem pessoal.
Pelo que lamento o que o actual regime político português fez, uma machadada na Autonomia Política do Povo Madeirense, que me dá a impressão de as pessoas não estarem a entender.
Mas eu venho avisando sobre o regime político da República Portuguesa…
Sendo este o meio em que na actual “democracia da paróquia” não me é impedido aceder à Opinião Pública, cumpro o que prometi sempre que o meu nome for envolvido.
Primeiro, só os complexos e feridas sociais, herdados de séculos de servidão e ainda não secundarizados, é que explicam que na Madeira, ao contrário do mundo civilizado, à criatura em questão sejam dados votos, bem como expressão na comunicação dita “social” que a outros nos censura.
Segundo, conheço as declarações produzidas, na íntegra. Os restantes nomes gratuitamente mencionados foram jornalisticamente apagados, e bem. Assim, não deve ser explicado o porquê do meu, ser o único a aparecer?…
É a trágica patologia histórica da Madeira, de procurar destruir todos os que fazem pela nossa terra.
Terceiro, fui sempre presidente NÃO EXECUTIVO da Fundação Social Democrata da Madeira, legal e estatutariamente não podendo portanto intervir em decisões administrativas, financeiras e de gestão.
Quarto, tanto quanto apurei, nunca a Fundação teve quaisquer relações privilegiadas com o BANIF, neste procedendo exactamente como em qualquer outra instituição de crédito, numa mera relação Banco-Cliente, desenvolvendo os actuais Administradores, que substituíram os anteriores, um grande esforço para as regularizações que se impõem.

Funchal, 23 de Fevereiro de 2016

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim
(ver Fénix)

Duarte Gomes ex-vereador da CMF fala sobre o cais 8






"Sem malícia " e um dos intervenientes do debate sobre o cais 8 no programa da RTP/Madeira "Interesse Público".

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Os fariseus multam pequenas coisas e deixam passar as grandes.O Tribunal Constitucional é disso um exemplo

Mais uma multa de 540€ para Coelho pagar.Mesmo tem pago poucas!

Cavaco Silva, Manuel Alegre, Fernando Nobre, Francisco Lopes e o madeirense José Manuel Coelho foram condenados ao pagamento de coimas por irregularidades nas contas das campanhas das presidenciais de 2011, segundo um acórdão do Tribunal Constitucional.Cavaco Silva, atual Presidente da República, terá que pagar 700 euros "uma vez que está em causa a violação do dever geral de organização contabilística", nomeadamente "por falta da devida comprovação das despesas", lê-se no acórdão 98/2016, com data de 16 de fevereiro, hoje tornado público no `site´ do Tribunal Constitucional.

 As coimas aplicadas aos candidatos e respetivos mandatários "pela ausência ou insuficiência de discriminação e comprovação das receitas e despesas da campanha eleitoral" - a título de dolo já que os candidatos "não poderiam deixar de conhecer" os deveres a que estão sujeitos - poderiam ir de 426 euros até aos 34.080 euros, determinou o TC.Do leque de coimas aplicadas aos candidatos, a de Cavaco Silva é a segunda mais baixa, 700 euros, e as de Fernando Nobre e de Manuel Alegre, de 1.900 euros, as mais elevadas. 

 Por outro lado, só o candidato presidencial Defensor Moura não teve qualquer sanção.Francisco Lopes, candidato apoiado pelo PCP, foi condenado ao pagamento de 950 euros, e José Manuel Coelho ao pagamento de 540 euros.

 É a primeira vez que o Tribunal Constitucional condena candidatos presidenciais e respetivos mandatários financeiros ao pagamento de coimas por ilegalidades nas contas das respetivas campanhas.Nas eleições presidenciais de 2006, o Ministério Público absteve-se de promover qualquer sanção, apesar de terem sido detetadas legalidades e irregularidades nas contas.

 Questionada pela Lusa sobre os motivos da decisão sobre as contas de 2006, a Procuradoria-Geral da República respondeu que "não foi promovida a aplicação de coimas por se considerar que os autos não forneciam elementos bastantes para imputar aos mandatários financeiros das várias candidaturas às eleições presidenciais de 2006, a título de dolo, a responsabilidade pelas infrações elencadas".Neste acórdão, o TC considerou que a responsabilidade dos mandatários é maior e aplicou-lhe multas superiores às dos candidatos.

 Jorge Matias, mandatário financeiro de Cavaco Silva, pagará uma coima de 1.100 euros, e os mandatários de Manuel Alegre e de Fernando Nobre pagarão coimas no valor de três mil euros cada.A mandatária financeira de Francisco Lopes foi sancionada com uma multa de 1.500 euros e o do candidato José Manuel Coelho de 850 euros.Na candidatura de Manuel Alegre, o BE declarou ter entregado cem mil euros de contribuição, mas das contas apenas constava o registo de 90 mil euros, uma diferença de 10 mil euros que não foi justificada pela candidatura.Donativos depositados em data posterior ao prazo limite, um donativo de 265 euros em numerário e uma contribuição do PS que não estava "devidamente certificada" foram outras infrações punidas pelo TC como violação do dever de organização contabilística.Na análise às contas da campanha de Cavaco Silva, o TC registou despesas faturadas após o ato eleitoral relativas à compra de relógios, despesas com alojamento e alimentação e um evento no estabelecimento Kais.O TC não aceitou que estas despesas fossem incluídas no total das despesas de campanha por entender que não tiveram "intuito ou benefício eleitoral", rejeitando a interpretação da candidatura.O mandatário financeiro de Cavaco Silva tinha argumentado que as despesas tiveram intuito eleitoral por se reportarem a eventos que "serviram não apenas para comemorar a vitória eleitoral mas também para analisar os resultados eleitorais".Fernando Nobre foi sancionado por "insuficiência de comprovativos de despesas" e "insuficiência de suporte documental" de outras, como por exemplo, a do pagamento de uma despesa de 4000 euros a um restaurante cujo registo é feito "apenas por um email".Nas contas da candidatura de Francisco Lopes, o TC verificou que o PCP declarou uma contribuição de cerca de 435 mil euros mas "o montante reconhecido nas contas da campanha, como receita proveniente de contribuições do PCP, foi apenas de 179.794 euros", faltando dados discriminados sobre o restante.

 Quanto às contas do candidato José Manuel Coelho, o TC verificou a "omissão do registo de despesas incorridas pela candidatura, designadamente a atividade de campanha através das redes sociais", a distribuição de sacos de batatas e a contratação de pessoal.(JM)