domingo, 10 de janeiro de 2016

Cafôfo trai os partidos democráticos que o elegeram na coligação «Mudança» e publica os 6 volumes da história de AJJ



  Isto só mesmo vendo com os nossos olhos para crer:
 Cafôfo vai editar os seis livros escritos por Alberto João Jardim com o patrocínio da CMF. Não tem qualquer respeito pelas pessoas que nos últimos 38 anos foram perseguidos pelo regime jardinista. Jardim através do Jornal da Madeira, da máquina partidária que instalou na Região, através dos tribunais triturou e esmagou todos os seus adversários políticos. O que esteve na base da formação da Coligação «Mudança» que uniu vários partidos da oposição contra o PSD de Jardim foi o desejo de acabar com aquela máquina persecutória e asfixiante que esmagava sem dó nem piedade os democratas madeirenses que se opunham aos desmandos de Jardim e seu regime. Agora Cafôfo num acto de ingratidão com os democratas que o elegeram. Vem dar apoio ao ex-ditador para se fazer mais democrático num tacticismo manhoso para recolher apois para a sua re-eleição .

Se Calhar Paulo Cafôfo está a contar com os votos da facção do PSD que apoia o regime "defunto" de Alberto João Jardim. Os votos que Cafôfo irá perder à esquerda, tenta recuperá-los à direita. Mas parece que vai chegar tarde. Irá para o caixote do lixo da História tal como sucedeu a Alberto João Jardim e seus acólitos.
Extracto da edição do DN de hoje
Os erros da jornalista do Público:São Jose de Almeida:

«SJA errou»

Uma discreta rectificação
Na sua coluna de hoje noPúblico, a jornalista São José Almeida escreve que «na democracia pós-25 de Abril, nenhum Presidente foi eleito sem ter origem ou apoio explícito de partidos.Ramalho Eanes era militar mas teve o apoio do PS na primeira eleição e do PSD na segunda.

Que grande confusão que por aqui vai ! A pensar nos mais novos, é melhor repôr a verdade:

- na sua primeira eleição (1976), Ramalho Eanes teve o apoio explícito do PS, do PSD e do CDS;

- na sua segunda eleição (1980, contra Soares Carneiro (apoiado pela AD [PSD+CDS+PPM]) , Ramalho Eanes teve o apoio do PS (mas não de Mário Soares) e alcançou a vitória graças à desistência do candidato comunista e do apelo ao voto em si do PCP. (fonte)

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