segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Tribunais Portugueses reféns da direita fascista em Portugal apenas investigam aquilo que lhes convém

Por mera questão de justiça, não basta inventar piadas de gosto duvidoso sobre um cidadão investigado durante anos e preso onze meses sem ver formulada sequer uma acusação, SEJA ESSE CIDADÃO QUEM FOR! É preciso olhar, com olhos de ver, para outros casos bem piores que constituem autênticas vergonhas nacionais, se neste país ainda existisse no poder gente com vergonha e decência. Além dos exemplos abaixo referidos, ainda este: uma Procuradora Geral da República que declara ignorar a razão do processo instaurado contra Dias Loureiro (BPN e compadre do Silva presidente) não seguiu para a Polícia Judiciária para que a investigação prosseguisse e ficou escandalosamente retido no DIAP até hoje, decerto à espera de prescrever, se é que já não prescreveu!!!

Assunto: Laranjadas para os falsos ingénuos se refrescarem!




> E SÓ O SÓCRATES É QUE ESTEVE EM ÉVORA...?

> SERÁ QUE NÃO HÁ MAIS CELAS LIVRES...?

> Se calhar alguns dos 700 e tal portugueses que têm conta na Suiça fizeram depósitos com dinheiro ganho licitamente…

> Não sendo novidade para muita gente, é sempre bom lembrar...

> Lá diz o povo, a verdade é como o azeite. Acaba sempre por vir à tona.

> 1 - A partir de 2008 torna-se evidente que a operação Face Oculta foi redireccionada pela investigação e pelos média para  passar a visar principalmente Sócrates. Era preciso derrubar Sócrates e mudar de governo porque havia gigantescos interesses em jogo e, em particular, o caso BPN prometia dar cabo do PSD.

> 2 - Das fraudes do BPN ignora-se ainda hoje a maior parte. Trata-se de uma torrente de lama inesgotável que todos os nossos média evitam tocar.

> 3 - O agora falado caso IPO/Duarte Lima, de que Isaltino também foi uma peça fulcral, nem foi sequer abordado durante o Inquérito Parlamentar sobre o BPN, inquérito a que o PSD se opôs então com unhas e dentes, como é sabido. A táctica então escolhida pelo polvo laranja foi desencadear um inquérito parlamentar paralelo para averiguar se Sócrates estava ou não a «asfixiar» a comunicação social! Mais uma vez, uma produção de ruído para abafar o caso BPN e desviar as atenções.

> 4 - Mas é interessante examinar como é que o negócio IPO/Lima foi por água abaixo.

> 5 - Enquanto Lima filho, Raposo e Cia. criavam um fundo com dezenas de milhões, amigavelmente cedidos pelo BPN de Oliveira e Costa, Isaltino pressionava o governo para deslocar o IPO para uns terrenos de Barcarena, concelho de Oeiras. Isaltino comprometia-se a comprar os terrenos (aos Limas e Raposo, como sabemos hoje) com dinheiro da autarquia e a «cedê-los generosamente» ao Estado para lá construir o IPO. Fazia muito jeito que fosse o município de Oeiras a comprar os terrenos e não o Ministério da Saúde porque assim o preço podia ser ajustado entre os amigos vendedores e compradores, quiçá com umas comissões a transferir para a Suíça.

> 6 - Duarte Lima tinha sido vogal da comissão de ética (!) do IPO entre 2002 e 2005, estava bem dentro de todos os assuntos e tinha óptimas relações para propiciar o negócio. Além disso, construiu a imagem de homem que venceu o cancro, história lacrimosa com que apagava misérias anteriores. O filho e o companheiro do PSD Vítor Raposo eram os escolhidos para dar o nome pois ao Lima pai não convinha que o seu nome figurasse como interessado no negócio.

> 7 - Em Junho de 2007 Isaltino dizia ainda que as negociações para a compra dos terrenos em causa estavam "em fase de conclusão" (só não disse nunca foi a quem os icompraria, claro). E pressionava o Ministro da Saúde: "Se se der uma mudança de opinião do governo, o cancelamento do projecto não será da responsabilidade do Município de Oeiras."

> 8 - Como assim, "mudança de opinião do governo"?

> 9 - Na verdade Correia de Campos apenas dissera à Lusa que o governo encarava a transferência do IPO para fora da Praça de Espanha e que estava a procurar um terreno, em Lisboa ou fora da cidade, para esse efeito. Nenhuma decisão tinha sido tomada, nem nunca o seria antes das eleições para a Câmara de Lisboa que iam realizar-se pouco depois, em Julho de 2007.

> 10 - Porém, no decorrer do ano de 2007 a Câmara de Lisboa, cuja presidência foi conquistada por António Costa, anunciou que ia disponibilizar um terreno municipal para a construção do novo IPO no Parque da Bela Vista Sul, em Chelas, Lisboa. Foi assim que se lixou o projecto Lima-Isaltino: o ministro Correia de Campos não cedeu às pressões de Isaltino e a nova Câmara de Lisboa pretendia que o IPO se mantivesse em Lisboa. Com Santana à frente da autarquia e um ministro da Saúde do PSD teria tudo sido muito diferente. E os Limas e Raposos não teriam hoje as chatices que se sabe. Duarte Lima até talvez tivesse uma estátua no Parque dos Poetas do amigo Isaltino.

> 11 - Sabemos como, alguns meses depois deste desfecho, o ministro Correia de Campos foi atacado por Cavaco no discurso presidencial de Ano Novo em 1 de janeiro de 2008. Desgostado com as críticas malignas do vingativo Presidente, Correia de Campos pediu a sua demissão ainda nesse mês. Não sabemos o que terá levado Cavaco a visar dessa maneira um ministro do governo Sócrates, por sinal um dos mais competentes! Que Cavaco (*)  queria a pele de Correia de Campos foi bem visível. Ele foi a causa do fracasso do projeto do IPO/Oeiras e dos prejuízos causados ao clã do amigo Duarte Lima e ao polvo laranja. É bem possível que tenha sido o motivo.

(*) - É bom perceber que o polvo laranja tem como pai o Sr. Silva, hoje PR, que nunca falou sobre o BPN mas dele colheu benefícios...!
Se queres reverter esta situação e ver a justiça feita pela força dos cidadãos, então repassa para todos os teus contactos sem receio do que possam pensar de ti. É urgente despertar a consciência dos cidadãos para a roubalheira desenfreada que o País sofreu e continua a sofrer, agora às mãos de um governo dito de gestão mas que tem o despudor de concretizar a venda da TAP em condições ruinosas. Há dinheiro para salvar bancos falidos mas não há para recapitalizar uma empresa que foi o orgulho dos portugueses!

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