segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Alberto João Jardim leva Banif à falência e ainda é condecorado por Cavaco

Gaudêncio Figueira


Quem foi?

O dirigente que, gostando de adjectivar quem não lhe subscrevia as ideias, pejorativamente, chamou a outrem de Sr. Silva? O utilizador abusivo de importantes remessas de emigrantes que deixou o angariador dos depósitos em risco de não devolver o dinheiro a quem lá o depositara? Qual o prof que, num curso de gestão autárquica, quando a sua dívida andava pelos 25 milhões, confessou ao Reitor a próxima criação das Sociedades de Desenvolvimento para ludibriar a lei que lhe limitava o endividamento a 5 milhões?Quem foi contemplado com um perdão de dois terços da dívida, no valor de 120 milhões, pelo ministro das Finanças, Professor Sousa Franco? Qual a paternidade da marina no Lugar de Baixo; de um arremedo de cais acostável no Funchal; Campos de Golfe do Porto Santo e Ponta do Pargo; Lagoa do Santo; Cota 500; heliporto do Porto do Moniz?Quem sempre teve “padrinhos” para tudo isto? Apenas um destes quesitos deveria inibir qualquer cidadão de ser galardoado pelos seus méritos, ao serviço do Bem Comum. Assim não sendo, devem distribuir-se mais uns milhões dessas condecorações pelas vítimas de tudo isto. Começar-se-ia pelos “velhos” da guerra de África que, abandonados, definham – lembram-se deles apenas para construir monumentos em sua honra nas épocas eleitorais e assim lhes caçarem votos - com os seus sofrimentos e acabaríamos nos jovens sem futuro, em que o País se especializou. Restam os pagadores de impostos que, nesta terra, até pagam a dobrar. Teríamos aqui um Presidente da República? (carta do leitor no DN) Gaudêncio Figueira

(artigo de opinião publicado no JM de hoje)

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