quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Garcia Pereira suspenso do comité central do PCTP/MRPP por anticomunismo primário

Os "kamaradas" acordaram tarde para as manigâncias dos agentes da CIA!? 800 mil euros recebidos da eleições de 2011 e durante 4 anos pelo nº de votos obtidos. É muita grana para estes "kamaradas" do Comité Central

Órgão central do PCTP/MRPP pede o afastamento imediato do secretário-geral devido ao mau resultado nas eleições

António Garcia Pereira deve ser suspenso do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPR) por “incompetência”, afirma o jornal “Luta Popular” num comunicado no seu site. O órgão do PCTP/MRPR alega que o advogado e membro do comité permanente do Comité Central do partido é um dos principais responsáveis pelo resultado eleitoral negativo.
“O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) sofreu uma profunda derrota no sufrágio eleitoral do passado domingo, 4 de outubro, para a Assembleia da República. Não elegeu nenhuma representação parlamentar, obteve uma votação nacional inferior, em quase três mil votos, à votação nacional do sufrágio legislativo de 2011”, pode ler-se num comunicado datado de 5 de outubro, um dia após as legislativas.
Considerando que PCTP/MRPP usufruía nestas eleições das “melhores condições objetivas de sempre” para alcançar as suas metas a curto prazo - perante o descontentamento geral face à política de austeridade -, o partido diz entender que “tal fica unicamente a dever-se à incompetência, oportunismo e anticomunismo primário do secretário-geral do partido e dos quatro membros do comité permanente do comité central que tudo fizeram para sabotar a aplicação do comunismo, do marxismo-leninismo, dos métodos de trabalho, do programa político e da linha de massas que sempre caracterizaram a vida e luta do partido”.
O comunicado refere ainda que o secretário-geral e os quatro membros do comité comité central são os principais responsáveis pela derrota eleitoral, mas também pela “situação de desintegração interna”. Os restantes membros do comité central - cujos nomes não são referidos - mantêm-se em funções até à realização do I Congresso Extraordinário do PCTP/MRPP.Expresso está a tentar contactar Garcia Pereira, mas sem sucesso até ao momento.

A revolução no MRPP e a suspensão de Garcia Pereira
Está uma revolução em curso no PCTP/ MRPP. Segundo o site do jornal oficial do partido, o secretário-geral e os quatro membros do Comité Permanente do Comité Central foram suspensos a 5 de outubro, no dia seguinte às eleições. A decisão terá sido tomada por um dirigente ou militante que não está identificado e assina como Espártaco.
No último sábado, dia 10, reuniu o Comité Central do partido, que por unanimidade ratificou a suspensão. No comunicado da reunião adianta-se ainda que “os camaradas suspensos” têm até “às 19h00 do próximo dia 20 de outubro” para apresentarem “um relatório político das suas atividades, com a respetiva autocrítica”. Os relatórios serão “entregues à camarada Marta” – que também assina o comunicado.
A justificação de tão drástica medida é a direta responsabilização destes dirigentes pelos maus resultados do MRPP, que não aumentou o número de votos nem conseguiu eleger deputados à Assembleia da República.
As acusações são graves e com um discurso normalmente reservado aos inimigos políticos. Lê-se no mesmo texto escrito por Espártaco a 5 de outubro que a perda eleitoral fica “unicamente a dever-se à incompetência, oportunismo e anticomunismo primário do secretário-geral do Partido e dos quatro membros do comité permanente do comité central, que tudo fizeram para sabotar a aplicação do comunismo, do marxismo-leninismo, dos métodos de trabalho, do programa político e da linha de massas que sempre caracterizaram a vida e luta do Partido”.
Para mais, considera Espártaco neste documento divulgado no site do Luta Popular, nestas eleições estavam reunidas as “melhores condições objectivas de sempre” para aumentar a votação e eleger deputados. Condições que são depois elencadas. A saber: “Uma situação política geral de profundo repúdio pela política de austeridade governativa, cerca de 800 000 (oitocentos mil) euros em dinheiro, provenientes da lei de financiamento dos partidos (12 euros por voto obtido nas eleições legislativas de 2011 e durante quatro anos), e um membro do comité permanente do comité central com um programa de televisão semanal na ETV”.
E acaba com o "Morte aos Traidores!" que tanta tinta fez correr durante a campanha.
No site do partido também se justifica a derrota, mas com argumentos mais expectáveis. “Nunca como nestas eleições o Partido foi alvo de uma tão violenta e sórdida campanha de silenciamento, de discriminação e de soezes provocações por parte de uma imprensa e de escribas pagos por capitalistas e imperialistas estrangeiros, que perceberam perfeitamente qual o alvo a abater”.
Agora, quem são os militantes suspensos? O secretário-geral já está identificado: é Luís Franco, o que foi confirmado à Lusa por um elemento do partido. Não é o advogado Garcia Pereira, ao contrário do que tem sido referido.
E Garcia Pereira será um dos um dos quatro da Comité Permanente. À Lusa, o mesmo elemento não quis identificá-los e no site do PCTP/ MRPP não há qualquer referência aos nomes dos dirigentes, mas o advogado é o membro do partido com participação regular na Económico.TV (ETV), no programa Em Foco . Contactado pelo SOL, Garcia Pereira não respondeu. (o SOL)

Há bronca no MRPP?Andamos tão entretidos com as tentativas do Costa segurar o poleiro que nos escapam notícias verdadeiramente bombásticas. Segundo um comunicado no Luta Popular (orgão oficial do PCTP/MRPP) o camarada Garcia Pereira foi suspenso das suas funções e aguardam-no para uma sessão de auto-critica. Desconhece-se se terá sido enviado para o GULAG da Quinta do Lago (o insurgente)

Usam-se palavras duras contra eles: "O Partido reuniu nestas últimas eleições parlamentares as melhores condições objectivas de sempre para alcançar os seus objectivos políticos imediatos: uma situação política geral de profundo repúdio pela política de austeridade governativa, cerca de 800 000 (oitocentos mil) euros em dinheiro, provenientes da lei de financiamento dos partidos (12 euros por voto obtido nas eleições legislativas de 2011 e durante quatro anos), e um membro do comité permanente do comité central com um programa de televisão semanal na ETV", lê-se no comunicado. 

(Revista Sábado)

Os "kamaradas" acordaram tarde para as manobras dos agentes da CIA! (zap.aeiou)

MRPP suspende Garcia Pereira por "anticomunismo primário" Mariana Adam

mariana.adam@economico.ptO PCTP/MRPP suspendeu cinco membros do comité central, acusados de serem os responsáveis pela "profunda derrota" nas eleições de 4 de Outubro.




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