quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Foto com história: Ricardo Tecedeiro fez a primeira busca da PJ à casa de José Manuel Coelho em 2003

Este sr. é o Ricardo Tecedeiro inspector da Polícia Judiciária do Funchal. No ano de 2003 chefiou uma busca domiciliária à casa dos pais de José Manuel Coelho afim de localizar a tipografia clandestina onde supostamente eram imprimidos os famosos jornais clandestinos "Os democratas de Gaula).O jornal clandestino fez história no começo da década quando começou a atacar a gestão de Savino Correia na CMSC . (O então autarca, era presidente da Câmara, eleito pelo PSD) O jornal clandestino só começou verdadeiramente a incomodar, quando denunciou o badalado caso de violência doméstica praticado pelo então vice presidente do governo Regional Cunha e Silva, na pessoa da sua esposa dona Filipa (problemas de ciúmes).   
 Depois aí é que foi grave: começou a atacar os vícios dos titulares da justiça, procuradores do Ministério Público e Juízes de comarcas quase todos eles feitos com o PSD. Causaram estrondo as denúncias das práticas abusivas da juíza Joana Pereira Dias (mais tarde apelidada de "juíza dos 7 maridos"- atendendo que a senhora mudava de companheiro com frequência e isso causava um certo despertar de atenção num meio conservador como é o caso da ilha da Madeira). 
 Depois veio a denúncia do célebre caso da fusga ao fisco do CDN e a sua investigaçãpo por parte da PJ. Na altura entrou em cena o então coordenador do MP na Madeira o célebre procurador Carlos Santos "o Cajó" (este também um dos maridos da colecção do supracitada juíza) por este se encontrar na residência de Rui Alves do CDNacional e impedir uma busca da PJ ao apartamento do então presidente do clube, à procura de documentos sobre a venda de jogadores do clube através de contas ofshore para fugir ao fisco.  Acontece que foi o MP que incomodado com as denúncias mandou a PJ à casa de Coelho afim de averiguar como eram feitos os panfletos que na altura distribuía com a ajuda do seu amigo Luís Petita.
 Também procurava certificar-se onde estavam as supostas máquinas de imprimir. Depois disso o procurador Carlos Santos fez outra búsca à casa de Coelho com a PSP de Santa Cruz com o mesmo objectivo: descobrir a tipografia clandestina. A busca foi feita pessoalmente por este procurador que na ocasião disse a Coelho: «...eu sei que você já foi do Partido comunista e foi expulso do partido, o bichinho da política começou-lhe a roer e o sonho de todo o comunista é ter a sua tipografia clandestina que eu ainda hei-de agarrar!» 
 Depois "cajó" ainda disse outra borrada a Coelho:«olhe não pense que eu defendo qualquer um destes partidos que existem actualmente. O meu partido é o partido do Salazar. Do Rosa Casaco que disparou sobre o Humberto Delgado; pá pá pá trá».Coelho denunciou isto nas seguintes edições dos «Democratas de Gaula» e também numa entrevista ao então nascido Jornal "Garajau". Resultado: "Cajó" apanhou com uma investigação do Conselho Superior do MP e foi transferido da Madeira para o Tribunal de Familia do Porto e desapareceu do mapa.
Joana Pereira Dias
e logo a seguir Carlos Santos o famoso procurador "cajó"

O Homem que se segue: o Democrata de Gaula


Segundo me constou, Baltazar Aguiar anunciará o abandono da vida parlamentar, pelo menos para já.
O também satírico António Fontes, irmão do vice-presidente da ALM, também não se tem mostrado muito disponível para ocupar tão inglório posto.
Assim sendo, o Homem que se segue é o Sr. José Manuel Coelho.
Que use a oportunidade que lhe está a ser concedida, e para a qual muito trabalhou, para fazer politica dura e de denúncia.

Foto: José Manuel Coelho a cumprir Trabalho Comunitário por ter sido condenado pela distribuição do jornal clandestino "Os democratas de Gaula", num processo que faz lembrar outros tempos. (foto retirada do dn)

Do PCP ao 'Garajau'

? Operário e comunista confesso entrou em colisão com o PCP. Afastado, ofereceu-se à UDP para combater numas autárquicas, em Santa Cruz. Foi aceite mas zangou-se porque queria os panfletos a cores como os outros dirigentes do partido. José Manuel Coelho volta a ficar só e faz um jornal clandestino, Democratas de Gaula. O PND abre-lhe portas e passa a vender o quinzenário Garajau, em 2007. Entra na lista do partido às regionais. Só que no seu blogue Pravda Ilhéu ataca os donos do jornal. Foi castigado. Depois voltou e hoje é, aos 58 anos, director da publicação e deputado no hemiciclo madeirense. (dn/Lisboa)
Coelho aqui na companhia do seu falecido pai e do seu companheiro de luta Luís "Petita" ele também distribuidor do jornal "democratas de Gaula"

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