sábado, 10 de janeiro de 2015

A análise do camarada Ângelo Paulos sobre o actual momento político


Ainda, continuamos no rescaldo da tragédia que ocorreu na quarta-feira e quinta-feira em França. Agora, a desbocada da Marie Le Pen já quer a revisão do acordo do Tratado Schengen e provavelmente, revisão de medidas mais radicais contra os imigrantes, sobretudo, os africanos que fogem da guerra e da fome. O que se passa em Lampedusa, até, parece, historicamente, os "navios negreiros", os quais transportavam escravos vindos de África. E ajudaram a povoar a Madeira. A maioria transformou o mar dessa ilha siciliana num autêntico cemitério, razão pela qual o Papa Francisco tem manifestado o seu repudio e tristeza por esses naufrágios todos. E pela falta de espírito de hospitalidade que deveríamos ter, para com eles, africanos. 
Gostei muito da grande manifestação de solidariedade aos jornalistas e polícias tombados por esses carrascos assassinos, que de nada de religioso , têm. Estas organizações são, manifestamente, políticas . Daí um redobrado cuidado e muitos deles nasceram em países europeus. Mas, já, agora, como, ontem, dizia a Nuno Severiano Teixeira e a Luis Moita a jornalista da SIC, Ana Lourenço, morreram decapitados, por estes crápulas, fanáticos , dezenas jornalistas e um cientista, e, para além, da notícia, não houve nenhuma manifestação. Indignação, sim. E os cristãos da Síria e do Iraque?Proibidos estão, de praticar o seu culto religioso, e tão falados pelo Movimento a "Igreja que Sofre" , os quais andam à deriva e perderam tudo, mesmo tudo. Famílias inteiras, fome, miséria, guerra, mortes em massa. Todos buscavam e buscam a liberdade. Pouco ou nada se liga. Ficamos com a notícia depois, esquecemos, facilmente. A liberdade não pode ser parcial. Ela é total para todo o ser Humano. Não obstante, repudiar a chacina que vitimou os jornalistas do SEMANÁRIO CHARLIE e alguns polícias. Hoje, é o Congresso do PSD-Madeira. O "jardinismo" teve o seu tempo e acabou inopinadamente. Tudo rápido! Ficaram algumas obras, que merecem o meu aplauso ao Dr. Alberto João Jardim. Eletrificação, agua, potável,e saneamento básico, em toda a Madeira e algumas estradas. SRS no tempo do Dr. Nélio Mendonça, bairros da Nazaré e em Câmara de Lobos. E o aumento da pista do aeroporto. Houve outras obras e atitudes do Dr. Alberto João Jardim, que não enriquecem a sua figura. Para mim, foi a sua relutância em não ter a humildade de ser democrata. Nem tão pouco pluralista e muito menos parlamentarista. Razão pela qual, sai, pela porta estreita. A democracia, para ele, consistia tão-somente nas eleições. Mais nada! O resto era o poder absoluto! Se ficará na História? Não tenho duvidas. Por bons e maus momentos. Agora, o que ele fez à Câmara Municipal de Machico, da qual era presidente o Padre José Martins Júnior, foi próprio de um déspota. Estrangulou, financeiramente, essa Câmara , pelo facto de não ser do PSD . E outras partidinhas de mau gosto. Nunca gostou ser criticado, nem por aqueles, que pertenciam ao seu partido. Ostracizava, logo, quem tivesse opinião contrária à dele. E o Parlamento Regional passou a ser uma "coutada" sua. Nunca respeitou o seu pluralismo. Desejo ao Dr. Miguel Albuquerque, como seu adversário político, sorte e que faça um trabalho diferente do seu antecessor. Dê, também a palavra à DIFERENÇA e saiba ouví-la e escutá-la. Seja mais democrata e parlamentarista. BOM DIA, AMIGAS E AMIGOS!


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