segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Miguel Sousa escreve artigo demolidor contra o jardinismo

Um vale tudo

é um vale tudo, para que Jaime Ramos continue o seu mandato de “dono”
- Assinaste a candidatura de Miguel Sousa?- Sim, assinei. É o melhor candidato!- Judas. És Judas!Esta foi a conversa, na passada quinta-feira na Quinta Vigia (anda mal frequentada), entre um idiota e sabujo, que controla e maneja o Jornal da Madeira sem nele desempenhar qualquer função profissional (é dado como comissário político no JM), e um apoiante meu, que ali se encontrava para participar numa cerimónia pública.Esse ‘cubano’ nauseabundo é o rosto do que mais odioso existe na nossa frágil e manipulada democracia, onde o Jornal da Madeira é a expressão mais abominável da falta de liberdade.Este pseudo jornal vicia, desde o primeiro momento, umas eleições internas partidárias que seriam uma excelente oportunidade para o PSD-M ganhar o respeito do povo madeirense, descrente das qualidades democráticas da “partidocracia” regional.Aquela interpelação é inaceitável por quem, ao ter permissão, indevida e abusiva, para se pavonear na sede do governo regional, devia saber que o solo que pisa exige o respeito que é devido à instituição de governo da terra onde foi promovido do balcão de hotel para os corredores do poder.É esta gente que embaraça, envergonha e entristece os que defendem a nobreza das instituições públicas, a sua obrigatória transparência e necessário comportamento exemplar. São estes os vilões da democracia partidária. O veneno que perturba, paralisa e acaba por matar  a confiança dos cidadãos nos políticos que elege e apoia.Na chefia de tudo isto : Jaime Ramos ! Entrevistado privilegiado do JM, único candidato a quem foi concedida tal publicidade gratuita. Ficou claro:há três candidatos apoiados e promovidos pelo Jornal da Madeira, enquanto outros, como eu, são apagados ( até das fotos onde inadvertidamente foram incluídos pelos fotógrafos ); ofendidos pelos seus infelizes escribas ( pagos pela administração ); e impedidos de responderem aos enxovalhos, até por publicidade paga.São uns “corajosos” os que lá escrevem, muitas vezes debaixo do miserável recurso ao anonimato.Por que será que este ciclo se quer fechar com tão pesada mácula democrática? Tão medíocre epíteto. Verdadeira condenação popular por vitupério.Porque se recusa a normalidade democrática, o exercício da liberdade e o orgulho de uma sucessão por métodos sérios, exemplares e correctos ? Porque deste modo não se elegerá o delfim por último preferido?Estará Jaime Ramos a condicionar todo este acto eleitoral?Não é esta entrevista do Jornal da Madeira a Jaime Ramos, a prova definitiva do enorme esforço que está a ser feito para “separar” Miguel Albuquerque de Jaime Ramos ? Que melhor ficção que uma entrevista pelo jornal totalmente alinhado a Jardim ?Isto é um vale tudo, para que Jaime Ramos continue o seu mandato de “dono”, imune e impune, da influência em todos os níveis do poder.Jaime Ramos não quer governar. Quer sim, garantir a vitória para a sua opção. Onde já está o filho e seus fiéis colaboradores.Alguém acredita que os interesses de Jaime Ramos e os interesses de Jaime Filipe, obviamente os mesmos, no plano partidário procuram vantagens por vias opostas?PS.1: Chamaram “sondagem” a um inquérito, a apenas 200 entrevistados, no qual cada um valia 0,5 %. Ou seja, 10 respostas 5%. 20 telefonemas valiam 10%. Telefonemas a pessoas que bem podiam não ser militantes do PSD. Quando as restantes candidaturas telefonam (eu não tenho os números) todos os dias para os militantes a pressionar o seu voto, querem que as pessoas acreditem que são empresas de sondagens?PS.2: Miguel Albuquerque intitulou o seu último artigo de “falar claro”. Gosta de dar a ideia que faz precisamente o que não consegue. Como naquela resposta indecifrável sobre a dívida da Madeira que publicitei.  Exactamente o título que usei para, no dia 13 de Outubro, em duas páginas do Diário, responder às perguntas mais frequentes nesta campanha. Acontece. Abona a minha escolha. (Dn/assinantes)
"Mudam-se os tempos mudam-se as vontades" Luís Vaz de Camões

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