segunda-feira, 17 de novembro de 2014

As burlas de Cristina Pedra e Luís Miguel de Sousa na OPM e ETP. Ministério Público arquivou tudo



Há palavras omitidas do livro


Extraído do livro "Jardim a grande fraude" (ver AQUI)

De acordo com os autos, foram constituídos arguidos os presidentes da ETP, António Chaves (em representação do Governo regional) e José David Pedra (pelos sindicatos), Cristina Pedra Costa, directora financeira da empresa, Rui S. Marcos (administrador, pela OPM), Luís Miguel Sousa (administrador), José Manuel de Freitas (presidente do sindicato SLCD) e Carlos Jardim da Silva (trabalhador portuário com funções administrativas na ETP e de contabilidade naquele sindicato).
A investigação da PJ confirmou que vários trabalhadores eventuais da ETP prestaram trabalho para David e Cristina Pedra na construção de duas moradias e no arranjo de dois apartamentos, bem como na Igreja de Santo Amaro e nas instalações da OPM, dominada pelo Grupo Sousa, que tem a concessão exclusiva da ligação marítima com o Porto Santo. Também na casa do presidente do sindicato foi utilizada mão-de-obra da ETP.
A análise contabilística e financeira realizada confirmou igualmente que os arguidos constituíram ou associaram-se a 17 sociedades, de que eram igualmente sócios familiares seus, e com as quais, em representação da ETP, vieram a celebrar diversos negócios jurídicos, nomeadamente a prestação de assessorias não prestadas mas pagas aos administradores da ETP. [extracto de artigo de Tolentino Nóbrega do jornal Público e publicado na íntegra o blog PRAVDAILHÉU]

A procuradora Paula Costa Pereira que arquivou o processo em Julho de 2007 em vésperas de ser transferida para o Continente. Ou teve medo de enfrentar os tubarões do regime, ou então deixou-se comprar.

Sem comentários:

Enviar um comentário