sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Braço de ferro na Quinta do Lorde.Ricardo Sousa envia os trabalhadores fazer chantagem em cima do ambientalista Gil Canha

Gil Canha retira acção popular se praia for livre para a população
Plantel do Marítimo posa com Ricardo Sousa, proprietário do resort Quinta do Lorde, com a praia ao fundo, em Julho do ano passado. FOTO ARQUIVO

O vereador da Câmara do Funchal Gil Canha prometeu hoje retirar a acção contra a empresa hoteleira Quinta do Lorde se esta permitir o acesso livre da população da Madeira à praia ali existente e que agora está interditada.

"A condição principal é a administração da Quinta do Lorde tornar livre e gratuito o acesso da população à praia existente defronte do complexo e que sempre foi usufruída livremente pelas pessoas", disse à agência Lusa Gil Canha.Outra condição é a empresa se comprometer a fazer, anualmente, uma conferência sobre a Reserva Natural da Ponta de São Lourenço e a Rede Natura 2000, onde está inserido o complexo, bem como retirar as ações movidas contra os ativistas políticos e ambientalistas que há cinco anos moveram uma ação popular, que os tribunais indeferiram, por considerarem que o projeto contrariava as regras do Plano Diretor Municipal de Machico, o Parque Natural, a Reserva Natural da Ponta de São Lourenço e a Rede Natura 2000.Alfredo Firmino, responsável pela área de vendas da parte imobiliária do empreendimento, disse, por seu lado, à Lusa, que a reunião de mais de duas horas com Gil Canha foi "inconclusiva"."Não sabemos o que vamos fazer porque [Gil Canha] reivindica que as cinco ações movidas contra ele e outros ativistas devem ser também retiradas quando essas ações não têm nada a ver com a Quinta do Lorde, são de terceiros".Gil Canha apelou ainda aos trabalhadores que hoje foram reivindicar junto da Câmara do Funchal - "entidade que nada tem com o caso", sublinha o autarca - que "o façam, agora, no Largo dos Varadouros, junto à Empresa Porto Santo Line, para sensibilizar o Grupo Sousa acerca das suas reivindicações".Trabalhadores da empresa hoteleira Quinta do Lorde foram hoje sensibilizar o vereador da Câmara do Funchal Gil Canha para retirar a ação sobre os apartamentos e moradias do empreendimento, por considerarem que a ação os pode levar ao desemprego.A Quinta do Lorde Resort Hotel Marina, inaugurado em junho de 2013, é um empreendimento turístico-imobiliário localizado no sítio da Piedade, na freguesia do Caniçal, no concelho de Machico, constituído por uma marina, um hotel com 111 quartos e por uma componente imobiliária com 103 apartamentos e 23 moradias, num investimento superior a 100 milhões de euros.O ambientalista e vereador da Câmara Municipal do Funchal responsável pela área urbanística (eleito pela coligação de partidos "Mudança" em representação do PND), Gil Canha, é o autor de uma ação popular acionada há cinco anos contra o empreendimento por alegados atentados ao Plano Diretor Municipal de Machico.Estas ações, no entanto, foram consideradas ilegais por dois Tribunal, mas Gil Canha apresentou recentemente uma outra ação popular com averbamento na Conservatória sobre todas as frações de apartamentos e moradias do empreendimento.Para os trabalhadores, a atitude do vereador "está a criar um problema sério à Quinta do Lorde de tal forma que corre o risco de os seus funcionários irem todos para o desemprego". (dnotícias.pt)
Jornal da Madeira e PSD deitam lenha na fogueira atiçando os trabalhadores do Resort ilegal contra o ambientalista Gil Canha

Trabalhadores da Quinta do Lorde vão à CMF
Perto de 200 trabalhadores da Quinta do Lorde foram ontem informados pelo próprio presidente do conselho de administração, Ricardo Sousa, que a empresa não poderá pagar o salário deste mês na totalidade. Ao que nos foi dito por trabalhadores do grupo, a empresa «só deverá pagar metade do ordenado deste mês agora e a outra metade para a semana. E, em princípio, para o mês seguinte, não haveria dinheiro», a não ser que a empresa consiga negociar com a banca. Esta a consequência da acção popular contra o empreendimento turístico no Caniçal, da Quinta do Lorde, movida por Eduardo Welsh e Gil Canha, este último actual vereador na Câmara Municipal do Funchal.
Perante o anúncio feito ontem pelo Conselho de Administração, que apanhou os funcionários de surpresa, apesar de estarem já há vários dias apreensivos em relação ao futuro, devido aos efeitos graves desta providência cautelar nas suas vidas, estes estavam ontem à tarde, em movimentações no sentido de se deslocarem durante a manhã de hoje ao Funchal, para se manifestarem à frente da Câmara Municipal. A manifestação contra Gil Canha está marcada para as 9h30.
Como nos disseram, os mais de 170 trabalhadores do grupo não podem ser tratados como «carne para canhão», na batalha judicial entre o ambientalista e a Quinta do Lorde, cujo processo requerido por Gil Canha foi estendido a todas as moradias e apartamentos do complexo imobiliário situado no Caniçal. Situação que já terá levado à desistência de um grupo árabe em investir no empreendimento turístico.
Segundo foi adiantado ao JORNAL da MADEIRA, por trabalhadores da Quinta do Lorde, que preferem manter o anonimato, ontem à tarde, estavam a assinar uma petição a entregar ao ambientalista Gil Canha, desta feita, manifestando-se contra a acção popular que vem agora pôr em risco o funcionamento do investimento e tirar os salários a perto de 200 pessoas.
«Não se brinca com a vida das pessoas», disseram-nos. «Pretendemos fazer uma manifestação em frente à Câmara Municipal, por causa do processo que o Gil Canha moveu contra a empresa, porque chegou a um ponto em que os empresários árabes já não querem fazer o negócio», lamentaram, acrescentando que «nós queremos ser ouvidos pelo responsável pela providência cautelar», devido aos efeitos que esta acção está a ter na vida das pessoas.

«Queremos que ele retire a queixa para ver se é possível vender empreendimentos. Como a Quinta do Lorde não está a conseguir vender por causa desta acção popular, não entra dinheiro, e por isso, não nos conseguem pagar», lamentaram, temendo as consequências nefastas que esta situação poderão acarretar nas suas vidas e nos seus compromissos pessoais. (JM)
Mais uma Notícia provocatória do mesmo jornal publicada esta tarde

Trabalhadores da Quinta do Lorde furiosos com Gil Canha e Eduardo Welsh

Os trabalhadores da Quinta do Lorde estão furiosos com Gil Canha. Depois de, esta manhã, terem ido à Câmara Municipal do Funchal para falarem sobre a providência cautelar interposta por Gil Canha e de terem sido remetidos para uma reuião, no edifício dos advogados na rua 31 de Janeiro, estes saíram defraudados do referido encontro. Alfredo Firmino, representante dos trabalhadores, disse que Gil Canha terá dito que retira a ação contra a Quinta do Lorde se outras pessoas (que nada têm a ver com a Quinta do Lorde) retirarem também as queixas que alegadamente terão apresentado. Os trabalhadores estão indignados e dizem que nunca irão compreender que por causa de terceiros, se mande para o desemprego, quase 200 trabalhadores. Recorde-se que, tal como o JM noticiou na edição de hoje, o presidente do conselho de administração da Quinta do Lorde avisou os trabalhadores de que a empresa só conseguiria pagar metade do ordenado deste mês agora e outra para a semana, como conqueência da ação popular contra o empreendimento no Caniçal, movido por Eduardo Welsh e Gil Canha. (JM)

«a mãe de um dos alegados agressores é procuradora. Por sua vez, a vítima foi, entretanto, notificada para cumprir trabalho comunitário e para pagar uma multa de 300 euros, em resultado de outra queixa apresentada pelo agressor(dn/Lisboa)
Herói cubano libertado depois de 15 anos preso nos EUA acusado de espionagem a favor do regime de Fidel
Um dos cinco agentes cubanos considerados como heróis em Cuba mas condenados por conspiração nos EUA foi ontem libertado, depois de cumprir uma pena de mais de 15 anos. Fernando González, conhecido como Ruben Campa, deverá ser em breve deportado. Fernando é o segundo a ser libertado. Havana exige a libertação de todos, argumentando que os agentes estavam nos EUA para prevenir atentados terroristas em Cuba. (fonte DN/Lisboa)

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